Splink aproxima adeptos, clubes e jogadores através de realidade aumentada

Esta startup criou uma solução que recorre a coleccionáveis e realidade aumentada para ajudar os fãs de todos os desportos a terem experiências únicas, com os seus ídolos ou as suas equipas preferidas.

Por: Mafalda Freire
Tempo de leitura: 4 min
Dulce Guarda, Ivan Braz e Hugo Matinho fundaram a Splink em 2020.

A Splink nasceu da paixão pelo futebol de Ivan Braz (co-fundador e CEO da startup, que também foi jogador semi-profissional): na altura da pandemia reparou que havia uma «imensa oportunidade» neste sector, «especialmente numa altura em que os jogos eram inexistentes» e em que havia um «apetite para chegar aos fãs», explica Dulce Guarda, co-fundadora e chief growth officer. A responsável diz que a Splink achou que a «melhor forma de ligar os clubes aos adeptos era através de coleccionáveis», mas sem que isso passasse por ser um produto tradicional: «Adicionámos, então, uma componente de realidade aumentada para que se tornasse uma plataforma de engagement e não apenas um produto de merchandising».

Assim, a Splink criou camisolas coleccionáveis e uma app que com recurso à tecnologia de realidade aumentada que ajuda os adeptos de «todos os desportos a terem experiências únicas, seja com os seus ídolos ou com as equipas». Estas, envolvem «tirar fotografias com os jogadores, mas também com as mascotes dos clubes» e uma «experiência de portal que permite acesso a áreas do estádio normalmente reservadas, como por exemplo, os balneários, o museu, a sala dos troféus ou o autocarro da equipa». A missão da startup é muito clara, diz Dulce Guarda: «Acreditamos em cuidar do bem mais precioso que os clubes desportivos têm ao seu dispor: os fãs».

A responsável destaca que este «não é apenas um produto para o futebol» já que se aplica a «outros desportos e sectores», apesar de, actualmente, estar muito ligado ao desporto-rei. «Benfica, Sporting, FC Porto, Atlético de Madrid e o Valência e Wolverhampton, entre outros» são alguns dos clubes que fazem parte do portfólio desta já scaleup, assim como as selecções nacionais de Portugal e do Brasil, através da FPF e da CBF. A Splink está a preparar o lançamento de novidades, em breve, nomeadamente ao nível de «clubes ingleses, franceses e alemães, bem como de vários clubes brasileiros», promete a co-fundadora.

Crescer e diversificar
A Splink foi uma das seleccionadas para a iniciativa Scale Up Program da Unicorn Factory Lisboa dado o seu potencial; Dulce Guarda mostra-se satisfeita com a oportunidade que incluiu mentoria e «troca de experiências com outras scaleups que fazem parte do programa». A responsável realçou ainda outros aspectos: «Além de ser uma validação de que estamos no caminho certo, é um espaço seguro de partilha de desafios, de problemas e de novas oportunidades, onde através de conversas com os experts convidados, nos são dadas perspectivas diferentes sobre a forma de abordar os diversos assuntos do dia-a-dia».

Neste momento, a equipa da startup é constituída por «doze pessoas», divididas entre Lisboa e Porto». A Splink espera crescer em número de colaboradores e está a «contratar em toda a linha, desde vendas e retalho, a marketing e tecnologia». Sobre o futuro, os objectivos estão definidos, salienta Dulce Guarda: «Primeiro, queremos fechar contratos com os clubes de futebol mais importantes a nível de fan engagment, mas estamos, de igual forma, com os olhos postos nos outros desportos como por exemplo, os motorizados e o basketball».

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Jornalista da área de tecnologia B2C e B2B. Fã de tudo o que seja tech, especialmente o que está relacionado com automóveis e mobile. Além disso é apaixonada pelo universo do Star Wars.
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