As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres na América e em Portugal também. Desde de a recolha de dados até aos tratamentos, tudo foi sempre feito com base no universo masculino. A Bloomer Tech é uma empresa maioritariamente feminina, dedicada a criar soluções que ajudem as mulheres a cuidarem do seu coração. Como refere a CEO e co-fundadora da empresa, Alicia Chong Rodriguez, a marca usa «peças de roupa comuns para obter dados fora do comum». Na prática, o trabalho desenvolvido pela Bloomer Tech procura integrar tecnologia flexível e lavável em tecidos, com o objectivo de recolher dados médicos, como, por exemplo os obtidos através de electrocardiogramas.
Estes tecidos foram utilizados na criação de um soutien de aspecto normal, mas que consegue de forma natural monitorizar os dados cardíacos das suas utilizadoras ao longo do tempo. Com a ajuda de uma app, o dispositivo proporciona uma visão personalizada relativamente a estes dados cardíacos e permite partilhá-los com o médico especialista.
#metoo: próximo passo, acção!
Primeiro foram as denúncias que tornaram públicas histórias de assédio sexual envolvendo figuras importantes do mundo do cinema. De seguida, a expressão ‘me too’ ganhou uma hashtag (#) e viralizou, sendo partilhada milhões de vezes em todo o mundo por mulheres que se identificaram enquanto vítimas, mas também por muitos simpatizantes.
Porém, a consciencialização pura a simples não parecia ser suficiente. Assim, para a organização do movimento Me Too chegou a hora de pôr em prática o segundo acto deste filme, ou seja, de agir, também. Act Too é o nome da plataforma que surgiu nesta sequência para apoiar as vítimas de violência social e levar o activismo a outro patamar.
Esta plataforma é financiada através de crowdsourcing e reúne ferramentas que podem ajudar as vítimas a agir através de eventos, oportunidades de aprendizagem, recurso a voluntários e muito mais. «A plataforma permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar, se torne activa na luta para acabar com a violência sexual. E para garantir que a história desse movimento nunca seja esquecida, alterada ou apagada, estamos a escrever todas as acções realizadas neste site num arquivo permanente no blockchain público», esclarecem os responsáveis.
Não é preciso inscrever-se ou criar uma conta para utilizar a plataforma, uma vez que funciona quase como um motor de busca para encontrar o apoio necessário. Por enquanto está circunscrita aos EUA, mas tem tudo para crescer e alcançar projecção mundial.
Pandemia, vendas, moda e realidade aumentada
À primeira vista, estes termos não têm nada que ver uns com os outros, mas se pararmos para pensar melhor parece que formam uma excelente combinação. Fala-se muito de realidade virtual, mas a realidade aumentada – menos conhecida do público em geral – poderá ser uma excelente alternativa para as vendas à distância especialmente neste cenário pandémico. Uma maneira excelente de experimentar produtos à distância e se ter de os tocar e sem precisar de mais equipamentos além do telemóvel.
Os primeiros ensaios têm sido feitos por marcas de moda, decoração e plataformas de venda. Ikea, Louis Vuitton, Gucci, Sephora e Farfecth são alguns exemplos de quem está a trabalhar no sentido de permitir que os seus clientes experimentem os produtos à distância, na comodidade do lar ou onde bem entenderem. Para ver muito em breve, em muitas apps à distância de um toque no seu telemóvel.