Play – World of Warcraft: Battle for Azeroth

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 4 min

A última grande expansão de WoW foi a Legion, lançada no ano passado, que trouxe com ela grandes alterações principalmente na mecânica do jogo. Em grande medida, a nova expansão Battle for Azeroth, acabada de chegar ao mercado, serviu para refinar muitas das alterações introduzidas pela anterior, além do inevitável acrescento de novo conteúdo ao jogo que já tem treze anos de vida.

No que respeita ao conteúdo, Battle for Azeroth acrescenta duas novas ilhas, que lhe dão muito território para explorar com vários tipos de ambientes muitas novas criaturas para defrontar como piratas, velhos deuses e dinossauros.

Os jogadores estão sempre a ser desafiados para fazerem novas coisas, à medida que vão cumprindo tarefas tradicionais, como matar aquele monstro, ou procurar uma determinada arca com tesouro. Esta é uma forma inteligente que a Blizzard encontrou para manter o interesse dos jogadores em tarefas que de outra forma seriam algo repetitivas.

As zonas mais desafiantes estão do lado da Horda que nos oferece a nova cidade de Zuldazar, capital dos trolls, que quase faz com que as capitais já existentes no jogos e pareçam com meras aldeias. A ilha está cheia de actividades divertidas e a inspiração para a criação dos seus habitantes foi, claramente, o voodoo do Haiti. Como não pode deixar de ser, a qualidade da construção das quests e das instances (masmorras que podem ser exploradas sozinho ou em grupo) é fora de série. Waycrest Manor é uma das melhores e leva os jogadores a explorar uma casa assombrada repleta de inquilinos estranhos.

Uma das novidades de Battle of Azeroth são a ‘Island Expeditions’, cenários gerados aleatoriamente para equipas de três jogadores que têm a vantagem adicional de não necessitarem de equipas completas (com membros de todas as classes de personagens), para poderem ser jogadas. Os adversários são diferentes, cada vez que a uma ilha é explorada o que faz com que a estratégia tem de ser adaptada cada vez que se explora uma ilha. Estas expedições também podem ser jogadas em modo PVP para um desafio extra.

Infelizmente não há espaço na revista para abordar todas as novidades de World of Warcraft: Battle for Azeroth. A qualidade do conteúdo-extra é altíssima e as refinações introduzidas na mecânica de jogo que a expansão anterior trouxe melhoraram bastante o jogo.

Ponto final

O que fica do nosso (pouco) tempo de jogo, é que a Blizzard tem conseguido reinventar um jogo lançado em 2005 e mantê-lo com o mesmo interesse que tinha na data de lançamento. E isso, em si, já é um feito.

+ Conteúdo
+ Novos modos de jogo, como as ‘IslandExpeditions’
– O sistema gráfico já merecia um upgrade

Gráficos: 7
Som: 9
Jogabilidade: 9
Longevidade: 10
Nota final: 9

Editora: Blizzard
Distribuidora: Ecoplay
Site: worldofwarcraft.com
Plataformas: PC
Preço: €44,99(+ €12,99/mês)

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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