A Asus ROG Xbox Ally X apresenta-se como uma evolução significativa no mercado dos PC/consolas portáteis, resultando de uma parceria entre a Asus e a Xbox. No entanto, a sua identidade é complexa: embora ostente a marca Xbox, é fundamentalmente um PC portátil/consola de jogos baseado em Windows 11. O maior destaque da ROG Xbox Ally X está na ergonomia. O design incorpora pegas inspiradas nas do comando oficial da Xbox, o que a torna muito confortável de segurar durante longas sessões de jogo.
Visualmente, a Ally X assemelha-se muito à ROG Ally X anterior, mantendo um design angular e a marca ROG, mas com um esquema de cores mais escuras, além de ser ligeiramente mais pesada que o modelo do ano passado.
Relativamente aos controlos, temos o layout clássico da Xbox com joysticks não-simétricos, D-pad e botões ABXY. Uma diferença para as outras versões é o botão Xbox dedicado no lado esquerdo. A nível das ligações, todas as entradas estão localizadas no topo, incluindo duas USB-C, uma ranhura para cartões microSD UHS-II e um leitor de impressões digitais embutido no botão de energia.
Windows escondido com o rabo de fora
O argumento de venda exclusivo do Ally X, em comparação com outros PC/consolas portáteis Windows, é a Xbox Full Screen Experience (FSE). Na verdade, esta ‘skin’ para o Windows 11 é significativamente melhor que usar a versão desktop. O sistema inicia directamente para a aplicação Xbox, sem carregar os componentes não-essenciais do Windows 11, o que teoricamente liberta RAM e recursos para os jogos. Apesar de o FSE ser uma melhoria, ainda há espaço para melhorar mais, porque não consegue oferecer a fluidez e coesão de um sistema operativo dedicado. Note-se que o desempenho gráfico melhora bastante se activarmos a funcionalidade ‘HYPR-RX’ da AMD: por exemplo, Cyberpunk 2077 subiu cerca de 40 fps para uma média de 83.
Depois há o Armoury Crate, a aplicação da Asus que continua essencial para gerir os modos de desempenho e TDP do processador. Contudo, alternar entre o FSE e o Armoury Crate (e, ocasionalmente, o desktop) pode tornar a experiência de utilização confusa.
A Ally X usa uma bateria de 80 WHr e a autonomia depende muito das definições e do jogo. Em títulos graficamente intensivos, mesmo com limitações (Modo ‘Desempenho’ 17 W, 720p, 60 Hz), a autonomia chegou a cerca de uma hora e meia até aos 50%, sugerindo um total de cerca de três horas.
Distribuidor: Asus
Preço: €899,99
Benchmarks
- Bateria: 160 minutos
- 3D Mark Fire Strike: 9141
- 3DMark Time Spy: 4033
- Far Cry 6 (1080p Ultra): 58
- Shadow of Tomb Raider (1080p Highest): 64
- Cyberpunk 2077 (Steam Deck Config): 83
Ficha Técnica
Processador: AMD Ryzen AI Z2 Extreme
Memória: 24 GB
Armazenamento: SSD M.2 2280 NVMe PCIe 4.0 com 1 TB
Placa Gráfica: AMD Radeon RDNA 3.5 (integrada)
Ecrã: 7” IPS (1920 x 1080),
Ligações: USB-C (Thunderbolt 4), USB-C, jack 3,5 mm, leitor de cartões microSD UHS-II, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.4
Dimensões: 290 x 121 x 50,9 mm
Peso: 715 gr