Se alguém aceder ao seu computador e carregar nas teclas ‘Ctrl+H’, no browser, pode ver o histórico dos sites que visitou. Mesmo que não tenha algo embaraçoso, é sempre desconfortável. Neste guia, ensinamos-lhe três formas de falsificar esta lista e manter-se a salvo de olhares curiosos.
1 – Opera GX
No browser Opera dedicado aos gamers (pode descarregá-lo em opera.com/gx), clique no ícone do relógio à esquerda, que corresponde ao ‘Histórico’. Aqui, escolha ‘Redimir a minha alma’ > ‘Ativar’ para usar a funcionalidade ‘Fake My History’. Com isto, todo o histórico dos sites que visitou vai ser alterado, caso não utilize o Opera GX durante catorze dias, já que o programa assume estar “morto”.
Se não quiser esperar este tempo todo, antes de activar a opção de falsificação, escolha ‘Fingir que já estou morto’ > ‘Claro que sim!’ > ‘Limpar agora’. Isto substituiu de imediato os sites reais do histórico de navegação por sites inócuos – no nosso caso, foi sobre reciclagem, doação de livros e voluntariado.
2 – History Fool
A History Fool é uma extensão do Chrome que não substitui o histórico, mas mistura os sites com actividade falsa para enganar anunciantes, empresas de rastreio e outros bisbilhoteiros. Instale a extensão e, nas opções, active as três definições – ‘Navigation Simulation’, ‘Show Fake Traffic in Browser History’, Autostart on browser start’ e carregue no botão ‘Start’. Também pode especificar a frequência com que o site falso deve ser adicionado ao histórico; a predefinição é de trinta segundos. Depois de navegar normalmente durante um tempo, carregue na combinação de teclas ‘Ctrl+H’ e veja os resultados. No nosso caso, o History Fool adicionou algumas páginas que não visitámos, como o Nginx e o TripAdvisor.
3 – Track This
Outra opção é o Track This, uma ferramenta online gratuita, criada pelo Firefox, que engana os anunciantes ao abrir «cem separadores de pura loucura», que aparecem no histórico. O utilizador tem de escolher um perfil entre ‘Hypebeast’, ‘Filthy Rich’, ‘Doomsday Prepper’ ou ‘Influencer’; depois, a ferramenta carrega as páginas que se enquadram nessa “personagem”. A verdade é que abrir cem separadores consome muitos recursos e implica fechar tudo, ou mesmo o próprio browser; por isso aconselhamos alguma cautela na utilização do Track This.