Estou a ver bem?

Acredito que haverá muito por criar, adiante, devido a avanços tecnológicos em hardware e software, que nos permitirão, de novo, sentir o entusiasmo por uma nova app de que todos falam e que o cruzou o mundo numa semana.

Por: António Simplício
Tempo de leitura: 3 min
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Passados que estão alguns meses este ano de Cristo de 2024, temo que o nome desta coluna de opinião seja, mais que uma frase que nos ficou dos tempos idos de desmesurado entusiasmo pelas constantes inovações no hardware e software dos nossos smartphones, efectivamente, apenas uma óbvia constatação.

Entrámos numa fase em que, embora as apps continuem a surgir como cogumelos nas app stores, a jogabilidade (em função da menor latência e das capacidades gráficas exponenciadas por chips cada vez mais evoluídos) continue a impulsionar o mobile gaming e que todas as semanas a inteligência artificial tenha um modelo mais evoluído que. Desta forma, quem diariamente acompanha as notícias sente-se desactualizado e, ao mesmo, tempo desiludido.

Parece que já todas as aplicações de que precisamos foram criadas. De fio a pavio e, em todas as áreas de actividade, tudo parece inventado. As empresas, a sua maioria e onde estas fazem sentido, adaptaram-nas aos públicos interno e externo. Ao cliente final e aos colaboradores.

Enquanto consumidor, parece-me que uso as mesmas aplicações e que, no último ano, pouco me tem surpreendido. Excepto o tema das últimas dez colunas de opinião, obviamente.

Creio, no entanto, que há muito a fazer. Do que vejo e oiço, há que apostar cada vez mais na qualidade em detrimento da quantidade. Longe vai o tempo onde o gato Tom Falante ou o Pou nos jogos, ou funcionalidades como as da app Bump, nos maravilhavam o intelecto com a capacidade criativa dos programadores. Hoje, estes ‘ahhhhss’ só nos surgem da IA. E, no imediato, serão os modelos da IA que nos vão ajudar a melhorar todas estas apps de que dispomos e usamos diariamente.

Acredito que haverá muito por criar, adiante, devido a avanços tecnológicos em hardware e software, que nos permitirão, de novo, sentir o entusiasmo por uma nova app de que todos falam e que o cruzou o mundo numa semana. Um ChatGPT das apps, o Copilot, o Claude, o Bard ou outro nome pessoal qualquer…como uma Siri, que efectivamente funcione.

Para já, será isso. Como as peças de vestuário. Como as calças…que de slim e skinny passaram de mostrar o tornozelo a cobri-lo com vinte centímetros-extra de tecido.

Ou como uns Ray-Ban Wayfarer, que se transformaram nos smart glasses da Meta e que nos colocam o mundo à frente dos olhos e na ponta do nariz. Já os experimentaram? Se este não for o gadget do Verão de 2024, coloquem-me lentes novas.

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