Sete dos dez projectos tecnológicos inovadores distinguidos na edição de 2023 da European Innovation Academy têm alunos portugueses nas equipas. As soluções BreastScreening-AI e SmartGarden Coffee são das que têm mais ADN nacional, ambas com três estudantes de universidades nacionais.
A BreastScreening-AI é um projecto «baseado em IA centrado no clínico e no paciente para ajudar radiologistas no diagnóstico». Centrado nas mamografias, o objectivo passa ainda por «informar os pacientes sobre os resultados do tratamento seguinte de forma mais rápida». Esta solução surge para resolver o problema das «elevadas taxas de erros médicos e demoras no diagnóstico por imagem médica».
A equipa que desenvolveu este projecto é constituída por três alunos portugueses: Francisco Maria Calisto (Instituto Superior Técnico), André Fadiga (Universidade de Coimbra) e Lívia Ferreira (Universidade da Maia). Juntam-se ainda Kyle Lee, (Universidade Villanova, EUA) e Masoumeh Vejdannia (Universidade Southampton Solent, Reino Unido).
O outro trio vencedor de alunos portugueses está na equipa que criou o SmartGarden Coffee, um projecto que quer «trazer o café para mais perto» das casas dos consumidores, ao criar «fazendas de café indoor IoT em espaços abandonados».
Aqui, a presença nacional ficou a cargo de Rúben Sousa, Mariana Pinto (ambos do Instituto Superior Técnico) e Marta Passos (Universidade de Coimbra). Christopher Rodgers, (Universidade Wilfrid Laurier, Canadá) e Pedro Rojano (Universidade de Málaga) são os outros elementos.
Houve ainda um projecto com dois alunos nacionais e um elemento da Didimo, uma startup portuguesa que cria avatares humanos: Patrícia Barros da Silva (Universidade do Porto), Pedro Barros (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) e José Justo estiveram na equipa que criou a LeGut, um «dispositivo bioengenheiro personalizado para resposta local às intolerâncias alimentares».
A informação sobre todas as equipas e projectos vencedores desta edição da European Innovation Academy pode ser vista aqui.