Em breve, os drones podem passar a usar um sistema de segurança externo, criado em Portugal. O CEiiA e a Connect Robotics (Porto) desenvolveram um Flight Termination System (FTS), cujo objectivo é «garantir a contenção da aeronave na área de voo» para «diminuir o risco para pessoas e bens».
Os primeiros testes deste FTS, em «funcionamento e em ambiente de operação», foram supervisionados pela Autoridade Nacional de Aviação Civil, que, segundo o CEiiA, emitiu um «parecer positivo».
O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto diz ainda que este sistema e as metodologias de teste (iniciados em Maio de 2022) estão em «conformidade com o MOC Light-UAS.2511-01, um regulamento da European Union Aviation Safety Agency que define uma série de “regras” para as chamadas UAS, aeronaves não tripuladas.
«Esta é uma versão preliminar testada e aprovada, que vai permitir evoluir este sistema para um produto agnóstico, possível de integrar em qualquer tipo de drone», explica o CEiiA. Os FTS são um desenvolvimento comum em várias empresas, para serem aplicados a drones: é o exemplo da Aertec e da Curtiss-Wright.
O projecto ganha “hélices” no seguimento da criação, em 2021, de uma equipa para «criar valor, agregar conhecimento e desenvolver mecanismos e produtos, pensados de raiz para a Mobilidade Aérea Avançada». Este departamento do CEiiA vai, nos próximos anos, continuar a «desenvolver um ecossistema seguro quer para realidades semi-urbanas quer urbanas».