A IKEA anunciou, na semana passada, que já tem 100 drones a ajudar a fazer o inventário fora do horário de trabalho, em vários armazéns na Europa. Este marco na história da IKEA surge depois do anúncio, em 2020, de uma parceria com a Verity, uma empresa especializada no desenvolvimento de drones para utilização em ambientes fechados. Inicialmente, os drones começaram a ser usados em várias lojas na Suíça e, segundo a empresa, os resultados foram “excelentes”. Os drones estão agora em funcionamento em 16 lojas nos Países Baixos, Alemanha, Itália, Eslovénia, Croácia e Bélgica.
De acordo com a Ingka, a entidade que gere a maioria das loja IKEA, os drones conseguem melhorar a precisão dos stocks e ajudam a manter actualizados os dados de disponibilidade de artigos, tanto na loja online como nas lojas físicas. Depois de as lojas encerrarem, os drones da Verity levantam voo das estações de carregamento para captar fotografias, vídeos e até digitalizações 3D das paletes que estão arrumadas nos armazéns. No final, regressam às estações de carregamento e descarregam a informação recolhida para que possa ser vista e analisada pela gerência da loja. A utilização de drones faz com que os trabalhadores não tenham de confirma a existência de cada palete de cada produto que está em armazém.
A Verity foi fundada em 2014 por Raffaello D’Andrea, cerca de dois anos depois de a Amazon ter adquirido a sua empresa anterior, a Kiva Systems. Depois da aquisição, a Kiva mudou de nome para Amazon Robotics e serviu de alicerce para os esforços para aumentar a automação nos armazéns da Amazon. A Verity também forneceu drones a empresas como a Samsung, DSV Transport e Maersk.
Os esforços de automação da IKEA não começaram com drones. Antes, a empresa experimentou um sistema de empilhamento automático, com o objectivo de eliminar a maioria das máquinas empilhadoras numa loja na Califórnia.