Longe vão os tempos em que a série de jogos de estratégia Total War se focava apenas em eventos históricos, como as guerras do Japão feudal, as conquistas do Império Romano ou as Guerras Napoleónicas. No mais recente episódio há exércitos de ogres, demónios e monstros voadores, com Creative Assembly a incluir muitas surpresas no combate eterno entre os seres mortais e os do caos.
Este conflito começa com a prisão do deus Ursun pelo demónio Be’lakor, depois de ser atingido por uma bala amaldiçoada. O sofrimento de Ursun abriu fendas entre as realidades por onde vêem exércitos do caos, que lutam entre si para conseguirem chegar até ele. Uns querem soltá-lo, outros querem fazer pedidos e outros querem roubar o poder dele.
Neste episódio de Total War, há uma diferença interessante para os anteriores: a conquista do mapa não é o objectivo principal – o que é necessário é chegar a Ursun. A cada trinta jogadas, abrem-se fendas no mapa que deixam entrar exércitos demoníacos, o que resulta em batalhas de sobrevivência muito encarniçadas. Cada vez que ganhamos uma, somos recompensados com uma alma e assim que conseguirmos conquistar quatro, chegamos a Ursun.
O novo Warhammer traz algumas novidades ao jogo no que toca à “qualidade de vida” dos utilizadores. O sistema de cercos a fortalezas está mais afinado, as torres e as barricadas são mais poderosas e o design do mapa foi bastante melhorado. Agora há ruas abertas, paliçadas e estreitamentos que tornam a estratégia muito mais interessante, tanto para quem ataca como para quem defende.
A série de jogos Total War sempre foi conhecida pelos gráficos cuidados e este Warhammer 3 não desponta. Isto é, se não se importar com o facto de grande parte dos cenários serem zonas desoladas e frias.
Editora: Sega
Distribuidora: Ecoplay
Plataformas: Windows
Preço: €59,99