Ao contrário da Nvidia, que esta semana desistiu da compra da ARM após inúmeros impedimentos causados pelas entidades reguladoras de mercado, a AMD recebeu luz verde por parte do regulador de mercado Chinês para a compra da Xilinx, num negócio que envolverá a compra de 35 mil milhões de dólares (31.38 mil milhões de euros) em acções.
Ainda assim, o regulador chinês impôs cinco condições (em mandarim) para viabilizar o negócio, que implicam essencialmente que a AMD deverá “manter a flexibilidade e capacidade de programação de soluções FPGA da Xilinx“, e que estas “devem ser compatíveis com processadores ARM, conforme estava acordado nos contratos realizados antes da fusão“. É igualmente essencial garantirem que tanto produtos da Xilinx como da AMD, que são vendidos no mercado Chinês têm que ser compatíveis com produtos já existentes.
Este negócio é fundamental para a AMD poder rivalizar com a Intel em mercados onde não domina, como é o caso de Centros de Dados e de soluções integradas para áreas como redes 5G, automóveis, aviação, indústria e outros. Caso a AMD aceite as condições impostas, o negócio deverá ser finalizado durante este primeiro trimestre de 2022, cerca de um trimestre depois do inicialmente previsto.