A Apple acaba de anunciar a sua 17ª versão do iPhone, uma “saga” que começou há catorze anos com o lançamento do primeiro modelo e que, em 2017, saltou do 8 para o X – ou seja, não há um iPhone 9.
Outra coisa que continua é a recente tradição de deixar de usar a designação ‘S’, o que já acontece desde 2016, apenas com uma excepção: o lançamento do XS e do XS Max em 2018, depois de o iPhone X ter sido anunciado em 2017 com o seu novo design sem botão ‘Home’ e com o notch, que nesta versão fica 13% mais pequeno que o do 12.
O iPhone 13 mantém o mesmo design que a Apple começou a usar na transição do XR/XS para o 11, ou seja, um corpo muito semelhante ao dos iPhone 4 e iPhone 5, com um módulo traseiro de câmaras em formato quadrangular.
Câmaras mais avançadas e macro no Pro
Um dos rumores acabou por ser confirmado na apresentação de hoje foi mesmo o da nova disposição das câmaras, agora são duas lentes (três, no caso dos modelos Pro) dispostas na diagonal, embora continuem integradas num módulo quadrado.
As duas câmaras dos iPhone 13 e 13 Mini têm 12 MP cada com o maior sensor de sempre da Apple, que capta 50% mais luminosidade que os modelos anteriores; no vídeo, há uma nova funcionalidade: Cinematic Mode, que foca automaticamente zonas diferentes quando a personagem em primeiro plano olha para elas.
Além do iPhone 13 “normal”, a Apple voltou a anunciar declinações: há uma versão Mini (como aconteceu com o iPhone 12, em 2020) e dois modelos topo de gama: iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max, com uma nova cor, a Sierra Blue.
As novas câmaras traseiras telezoom, ultrawide (que pode agora fazer fotografia macro) e wide passam todas a ter modo noite, com filtros profissionais que são aplicados em tempo real e podem ser personalizados e gravados. No vídeo, os Pro contam também com o moco Cinematic e vai ainda este ano ter ProRes 4K.
iPhone Pro ganha ecrã com 120 Hz
O tamanho dos ecrãs continua na linha do que a marca tem apresentado: entre 5,4 e 6,7 polegadas (28% mais brilhante que os seus antecessores) e há uma novidade nos modelos maiores: taxa de actualização de 120 Hz com a tecnologia ProMotion que já está no iPad Pro. A Apple chama a esta ecrã Super Retina XDR Display.
Como também é habitual de ano para ano, os componentes do iPhone estão mais rápidos: o novo processador A15 Bionic (com seis cores, que a Apple diz ser 50% mais rápido que os da concorrência), uma GPU Bionic de quatro núcleos (cinco nos Pro) e uma Neural Engine mais rápida.
Em relação ao 5G, a Apple promete compatibilidade com duzentos operadores em sessenta países. Sobre a autonomia, a Apple garante que iPhone 13 Mini e iPhone 13 duram mais 1,5 e 2,5 horas que as versões anteriores; o mesmo acontece com os Pro.
Armazenamento de 1 TB nos iPhone Pro
Há mais uma coisa que não muda e a que a Apple tem resistido ao longo do tempo: a porta de ligação física continua a ser Lightning e não muda para USB-C – contudo, os iPad já usam este tipo de entrada desde desde 2018 e alguns MacBook mais recentes só têm mesmo USB-C para ligar acessórios e o carregador.
Em termos de armazenamento, todos os iPhone 13 têm versões de 128, 256 e 512 GB, mas os Pro mais caros vêm com 1 TB – é a primeira vez que um iPhone chega a este número. Os preços para este modelo são de 1759 e de 1859 euros para o Pro e Pro Max.
Os preços começam nos 829 e nos 929 euros para o iPhone 13 Mini e iPhone 13, respectivamente. As encomendas podem ser feitas a partir desta Sexta-Feira, dia 17, e as primeiras unidades começam a chegar a 24 de Setembro.