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Linux

Manipulação social

André Paula
Publicado em 7 de Agosto, 2021
Tempo de leitura: 7 min
Joana Afonso

Encontrar amigos de infância, grupos de pessoas que partilham dos mesmos gostos, obter respostas a questões técnicas, partilhar o que quiser, vender produtos – é grande, a lista é grande de coisas que se podem fazer numa rede social. Passou a ser o novo ponto de encontro para o mundo e isso, de alguma forma, dá uma falsa sensação de liberdade, porque se por um ladom estamos onde “todos” estão, por outro, como sociedade, parece que passamos cada vez mais afastados e em realidades diferentes, cada um na sua. O que pode estar causar esta situação? É verdade que é um tema abrangentem mas vamos apontar para duas razões.

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Quem desenvolve os serviços
As grandes empresas competem pela nossa atenção e o objectivo é criar ferramentas que causem dependência. Desta forma, a sua utilização massiva gera lucro a essas empresas e a quem os financia por meio de publicidade, direccionando conteúdo que se encaixe no comportamento de cada um, criando um mundo individualista.
O efeito de pequenas doses de estímulos diários liberta dopamina, um neurotransmissor que, quando activo, provoca sensação de prazer, regula o humor, tem influencia nas emoções e na atenção. Ser recompensado diariamente cria dependência e isso está, claramente, a toldar a percepção das coisas; os efeitos a longo prazo são negativos – segundo um artigo do jornal online Huff Post (Slaves to dopamine and the hijacking of our brains – bit.ly/3grjVXj), a dopamina produzida pelos comportamentos dominantes, «sobrepõe-se ao funcionamento normal do cérebro, como que assumindo o controlo ou sequestrando-o»
Este sequestro diário é bem evidente em O Dilema das Redes Sociais da Netflix, que mostra testemunhos de ex-funcionários da Google e Facebook, bem como de outras pessoas, como Aza Raskin, que trabalha na Mozilla e tem uma das frases mais fortes do documentário: «Os publicitários pagam os produtos que usamos, eles são os clientes, nós somos a coisa que é vendida».
Quem desenvolve estas ferramentas estuda os comportamentos humanos, as necessidades sociais e prepara-as para obter lucro, porque nos torna dependentes, mudando os comportamentos.

Os nossos comportamentos
A liberdade de partilhar conteúdo que as redes sociais dão está tão facilitada, que qualquer empresa ou indivíduo com segundas intenções consegue espalhar facilmente uma informação falsa. O comportamento social da busca constante de informação criou um défice de atenção para com o conteúdo, porque o espírito crítico está a desaparecer. Cada vez menos tempo se perde a ler e a questionar: a fonte da informação, quem escreveu, a intenção, etc. De forma gradual, e quase que invisível, isto tem promovido cada vez mais a polarização, a segregação de grupos com os mesmos ideais, todos a viver mais tempo numa realidade virtual só sua.
Talvez se recorde do filme Truman Show e de uma cena bastante conhecida, em que Christof foi questionado pelo facto de Truman nunca ter chegado perto de descobrir a verdadeira natureza do mundo onde vivia; a resposta foi: «Aceitamos a realidade do mundo que nos é apresentado. É tão simples como isso». A aceitação do actual padrão social é tão forte que parece não existir alternativa senão aceitar. Mas há algumas coisas que podemos fazer para ter um maior controlo sobre a tecnologia, as redes sociais e a informação que consome. Vamos dar três sugestões.

1 – Não aceite o padrão
Não deixe o seu smartphone, tablet ou computador da forma que vem como padrão. Repare que sempre que instala alguma aplicação, em especial uma rede social, o padrão de instalação e os acessos solicitados são aceites sem questionar. O mesmo acontece ao visitar um website, assistir a um vídeo ou fazer pesquisa. Pare, e perca algum tempo a perceber o que está a aceitar: diga ‘sim’ apenas ao que quer e não o que é pedido por padrão. Lembre-se de que o padrão cria dependência!

2 – Se é uma sugestão, pense antes de abrir
As sugestões de vídeos, notícias e artigos nas redes sociais fazem parte de um algoritmo adaptado ao uso individual. Por isso, perca tempo a configurar as notificações, os artigos e as fontes que pretende que sejam apresentadas. Mas não caia no erro de apenas afunilar o conteúdo para aquilo de que gosta, mas abra o leque de informação; assim, será uma escolha consciente e não apenas sugerida.

3 – Instale aplicações open source
Para instalar as aplicações oficiais das grandes empresas como Google e Facebook, tem de aceitar o padrão – fugir disso não é fácil. Sendo assim, instale alternativas livres ou use extensões no browser que o ajudem a criar uma barreira entre a informação que é recolhida por estas empresas. Aqui ficam exemplos para dispositivos Android:

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Browsers: Firefox, Tor e Pale Mon
Extensões para Firefox: Multi Account Containers
Alternativa ao Youtube: Newpipe
Alternativa ao Facebook: Frost for Facebook
Alternativas ao Facebook Messenger e WhatsApp: Signal e Telegram
Alternativa ao Instagram: Barinsta
Alternativa ao Gmail e Outlook: FairEmail
Alternativa ao Google Search: DuckDuckGo

Conclusão
Sugestões não faltariam para preencher várias folhas desta revista com alternativas open source não só para as redes sociais, mas para outros serviços que começam a ter o mesmo mindset. Independente do que possa fazer, é sempre influenciado de alguma maneira por aquilo que vê, ouve e lê, mas pode ter um maior controlo sobre isso. Pare e faça uma auto-análise sobre os efeitos do uso massivo de ferramentas sociais, como pode e deve encontrar um equilíbrio e recorrer sempre que possível a alternativas open source para ganhar maior controlo sobre o conteúdo.

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Etiquetas:BarinstaDuckDuckGoFairEmailFirefoxFrost for FacebookLinuxManipulação socialNewpipeopen-sourcePale Monredes sociaisSignalTelegramtor
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