A indústria automóvel é uma das mais afectadas pela crise da falta de material semicondutor, existindo já diversas fábricas que encerram, como a Autoeuropa em Palmela, devido à falta de fornecimento de chips, fundamentais não só para os sistemas de infoentretenimento, como para sistemas de navegação e processamento dos diversos sistemas de condução autónoma e de segurança activa.
Esta poderá ser uma oportunidade de ouro para a Intel, que por não ter verificado qualquer tipo de interrupção nas suas fábricas de semicondutores nos últimos tempos, tem margem de manobra para produzir chips adicionais para fornecer diversos fabricantes automóveis.
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Embora não tenham sido especificados quais os fabricantes automóveis que estão em negociações, é previsível que este negócio vá para a frente, nem que seja para aumentar o leque de fornecedores, de forma a evitar a repetição da actual situação. Caso o negócio seja confirmado, os primeiros chips produzidos pela Intel deverão ser entregues no prazo de 6 a 9 meses.