Adobe lança Photoshop para Macintosh com processadores M1

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min

A Adobe acaba de lançar uma versão do popular software de edição de imagem Photoshop para computadores Macintosh com processadores M1 da Apple. De acordo com a empresa, a nova versão, que funciona nativamente nos novos processadores baseados na arquitectura ARM, dará aos utilizadores “ganhos significativos de desempenho”.

Desde Novembro passado que a Adobe tem uma versão de testes beta do Photoshop, mas só agora vai começar a chegar aos utilizadores em geral. Antes deste lançamento, os utilizadores de computadores Macintosh com chip M1 apenas podiam usar o Photoshop através do sistema de tradução de código Rosetta, que, apesar de funcionar, não conseguia tirar total partido das todas as potencialidades deste processador.

Segundo a Adobe, a nova versão desta aplicação consegue ganhos de desempenho de 50% em relação à aplicação feita para Macs com processadores Intel:

“Os nossos testes internos mostram que um grande conjunto de funcionalidades do Photoshop para M1 são 1,5 vezes mais rápidas que em sistemas da geração anterior com configuração semelhante. Os nossos testes cobriram um grande número de actividades, incluindo a abertura e gravação de ficheiros, filtros e operações que envolvem cálculos mais complexos, como o Content-Aware Fill e Select Subject, que são perceptivelmente mais rápidas. Os nossos testes de velocidade também mostram que algumas operações são substancialmente mais rápidas com o novo chip.” 

Apesar destas boas notícias, há que ter em atenção que a nova versão do Photoshop para chips M1 não inclui algumas funcionalidades que se podem encontrar na versão para processadores Intel, que incluem a possibilidade de convidar outros utilizadores para editar documentos que estejam na cloud e a sincronização de configurações.

Para mais informações, veja este artigo, publicado pela Adobe no blogue da empresa.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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