August

Por: António Simplício
Tempo de leitura: 3 min

Este ano nas férias, em conjugação com uma deslocação empresarial aos EUA, aproveitei e fiz um passeio mais prolongado que meteu uma estada AirBnb. A app de arrendamento local deve estar a fazer as delícias das dezenas de milhar de empresários portugueses que alavancaram o seu negócio neste serviço. Já a tinha utilizado anteriormente numa cidade europeia. Desta vez, no país de origem, voltou a não decepcionar. Não é dela, no entanto que vos quero falar.

Estando num processo de construção de habitação permanente, dei comigo a pensar nas centenas de soluções de tecnológicas que se propõem para a nova casa. Uma delas, então, é algo que já me poderia ter livrado de alguns embaraços. Não me dou bem com chaves (ou elas comigo), de modo que a abertura de portas era algo em vista, há algum tempo.

Nessa casa alugada nas férias deparei-me com a app August e com a abertura de porta por código ou pela app. O que notei, acima de tudo, é que o sistema é prático, eficaz e, sobretudo possibilita a automatização de funcionalidades. Desde o simples trancar de porta atrás da minha entrada, à ligação e à possibilidade de monitorização por câmaras de videovigilância à minha saída.

O vídeo-porteiro é outra solução que já encontra espaço de ecrã no seu smartphone. Pode estar no jardim agarrado à grelha e ver quem lhe está a tocar à porta, saudar a pessoa ou/e abrir-lhe a porta. E tudo isto, se quiser, sem necessidade de ligação por fios à entrada da casa. Aproveitei a estada e, a troco de duas fechaduras inteligentes Fido dei o meu apoio a uma empresa no Indiegogo. Este tipo de fechadura vai permitir que entre em casa de diversas formas, todas elas renegando à ideia de uma chave.

A primeira, e mais funcional, com a minha impressão digital; a segunda por Bluetooth através de uma app própria; a terceira é um inevitável cartão de backup… caso perca o dedo ou a bateria do telefone morrer. Adicionalmente ganho informação de quem e quando entrou e saiu de casa, alertas de abertura não autorizada ou arrombamento, abertura remota e temporária a terceiras pessoas, integração com alguns assistentes virtuais e com o serviço IFTTT. Repare: tudo isto e ainda não abri a porta de casa. Imagine o mundo de soluções que se propõem quando dá o primeiro passo para dentro de casa. Já viu os frigoríficos que andam por aí com Wi-Fi?

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