PCGuia PCGuia
  • [email protected]
  • Dicas
    • Apps
    • Descomplicómetro
    • Download da semana
    • Guia completo
    • Inteligência Artificial
    • Linux
    • Modding
    • Photoshop
    • Teste de velocidade da Internet
    • Open Source
  • MacGuia
  • Jogos
  • Notícias
    • Ambiente
    • Apps
    • Ciência
    • Curiosidades
    • Hardware
    • Inteligência Artificial
    • Internet
    • Mercados
    • Mobilidade
    • Multimédia
    • Robots
    • Segurança
    • Software
    • Startup
    • Especiais
      • Especial PCGuia
      • História
      • Reportagem PC Guia
  • Reviews
    • Armazenamento
    • Áudio
    • Componentes
    • Desktops
    • Gadgets
    • Imagem
    • Mobilidade
    • Periféricos
    • Robótica
  • Opinião
    • Conceito Humanoide
    • Há Uma App Para Tudo
    • O Que Vem à Rede
    • Praia das Maçãs
    • Quinta Coluna
  • Precisa de ajuda?
  • Contactos
  • Como testamos os produtos
  • Termos de utilização
  • Política de privacidade e cookies
  • Estatuto Editorial
  • Declaração de Privacidade
  • Política de Cookies
© 2023 - Fidemo Sociedade de Media
A ler: O MP3, o formato que revolucionou a indústria musical faz 30 anos em 2026
Font ResizerAa
PCGuia PCGuia
Font ResizerAa
Procurar
  • Dicas
  • Jogos
  • Linux
  • Notícias
  • Opinião
  • Reviews
  • Cookie Policy
© 2023 Fidemo Sociedade de Média
PCGuia > História > O MP3, o formato que revolucionou a indústria musical faz 30 anos em 2026
História

O MP3, o formato que revolucionou a indústria musical faz 30 anos em 2026

Muito antes de haver serviços de streaming, o MP3 marcou o início de uma nova era de consumo de conteúdos musicais e todo este tempo depois ainda anda aqui para as curvas.

Pedro Tróia
Publicado em 28 de Novembro, 2025
Tempo de leitura: 7 min
Mp3
Imagem gerada por IA

Quase três décadas após a data de atribuição da patente nos EUA, o MP3 já não é a vanguarda da compressão de áudio. No entanto, a compatibilidade com este formato permanece omnipresente em leitores multimédia, browsers, sistemas automóveis e dispositivos integrados. Para muitas pessoas, também evoca um momento particular na cultura da Internet, quando ‘ripar’, catalogar e partilhar ficheiros pareciam rituais digitais fundamentais, em vez de processos de fundo geridos por serviços na nuvem.

A patente número 5.579.430 não se lê como um manifesto para um novo negócio musical, mas a concessão ao Instituto Fraunhofer da Alemanha, a 26 de Novembro de 1996, marcou um ponto de viragem claro na forma como o som digital é armazenado, movido e vendido.

- Publicidade -

O “processo de codificação digital” da patente – mais conhecido como MPEG Audio Layer III, ou simplesmente MP3 – transformou décadas de investigação psicoacústica num codec prático. Tornou os ficheiros de música de alta-fidelidade suficientemente pequenos para poderem ser transmitidos em 7 ou 8 minutos através dos modems ligados a linhas analógicas à velocidade estonteante de 56 kbits por segundo (cerca de 17.000 vezes mais lento que uma ligação actual de 1 gbps), para caberem nos primeiros discos rígidos e, eventualmente, para serem levados para todo o lado em leitores de bolso e telemóveis.

No entanto, a história do MP3 começa muito antes da obtenção da patente nos EUA. As suas origens remontam a laboratórios europeus no final das décadas de 1970 e 1980, onde equipas de investigação lideradas por Dieter Seitzer e Karlheinz Brandenburg exploraram quanto de um sinal de música o ouvido humano realmente necessita.

O grupo de Seitzer trabalhou na transmissão de música através de linhas telefónicas comuns, enquanto Brandenburg – frequentemente descrito como o “pai do MP3” – focou-se na aplicação de modelos psicoacústicos (descrições formais de como os ouvidos e o cérebro mascaram e filtram o som) a esquemas de codificação digital.

- Publicidade -

O problema técnico era simples de enunciar e complexo de resolver: reduzir agressivamente a bit rate (taxa de bits) mantendo a qualidade percepcionada próxima da do áudio de disco compacto (CD) amostrado a 44,1 kHz e 16 bits por canal.

O design final do Layer III, utilizado nos padrões de áudio MPEG-1 e, posteriormente, MPEG-2, baseava-se num sistema de filtro híbrido que misturava um filtro polifásico com uma transformada discreta de co-seno modificada. Também utilizava um modelo psicoacústico para estimar que partes do som o ouvido não notaria, permitindo ao codificador comprimir esses componentes de forma mais agressiva – ou descartá-los inteiramente – sem alterar o que as pessoas ouviam. A patente dos Estados Unidos 5.579.430, intitulada “Digital encoding process”, ou processo de codificação digital, descreve uma cadeia de transmissão ou armazenamento de sinais acústicos, especialmente música, que reflecte esta arquitectura.

O impacto do MP3 adveio em grande parte das taxas de compressão que tornou possíveis. As codificações típicas reduziam o tamanho do ficheiro de 75 a 95%. A 128 kbps, uma canção de três minutos encolhia de dezenas de megabytes para cerca de 3 MB, uma diferença que importava quando o armazenamento era comercializado em megabytes e o acesso inicial à internet era cobrado ao minuto.

Os programadores adicionaram rapidamente suporte para ficheiros MP3 ao software para PC para extracção e codificação a partir de CD e para a reprodução dos ficheiros. As primeiras aplicações de reprodução de MP3 para Windows, como o Winamp, tornaram-se também formas rudimentares para gerir bibliotecas locais de ficheiros de áudio comprimidos, enquanto as bibliotecas de codificadores e ferramentas de linha de comandos simplificavam a automação da conversão de CD para MP3, a qualquer taxa de bits que os utilizadores preferissem.

Winamp

Assim que os codificadores de software se generalizaram, converter de CD para MP3 e partilhá-los através de servidores FTP, servidores privados e, eventualmente, redes ponto a ponto tornou-se uma coisa trivial – frequentemente sem qualquer permissão dos detentores dos direitos. A estreia do Napster em 1999 construiu um método de indexação dedicado e um sistema de partilha em torno de ficheiros MP3, transformando as colecções pessoais dos consumidores num enorme catálogo distribuído, acessível através de ligações de Internet doméstica cada vez mais rápidas.

Os fabricantes de hardware também entraram em cena, utilizando discos rígidos em miniatura e, mais tarde, as primeiras versões dos sistemas de armazenamento em memória flash para criar leitores de MP3 portáteis. Dispositivos como o MPMAN da Saehan na Coreia e o Rio 100 da Diamond Multimedia armazenavam áudio comprimido em memória flash e ofereciam interfaces simples para navegar nas listas de faixas.

Creative Nomad

Um dos primeiros leitores de ficheiros MP3 portátil com um disco rígido foi o Nomad da Creative Labs que podia ser ligado a um PC com Windows através de uma cabo USB e usava software específico.

A entrada da Apple no início dos anos 2000 integrou o MP3 e codecs compatíveis num ecossistema totalmente unificado. O iTunes, lançado em Janeiro de 2001, tratava da extracção, gestão da biblioteca e sincronização de dispositivos. O primeiro iPod, lançado mais tarde nesse ano, emparelhou um pequeno disco rígido com uma interface de roda de navegação e suporte para MP3 e formatos relacionados.

A iTunes Music Store, que abriu em 2003 com centenas de milhares de faixas a 99 cêntimos graças a acordos com as grandes editoras, provou que os ficheiros digitais comprimidos podiam ser vendidos em escala através de uma loja controlada, em vez de serem trocados informalmente através de redes abertas.

Com o tempo, o MP3 tornou-se tanto um formato legado como um requisito padrão. Hoje, o consumo de música mainstream gira em torno de serviços de streaming que fornecem áudio com taxas de bits adaptáveis através de redes de banda larga, 4G e 5G. Mas essas plataformas ainda dependem de descendentes das mesmas ideias centrais que impulsionaram a revolução do MP3.

- Publicidade -
Etiquetas:mp3
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Ad image
Apoio
Ad image Ad image

Também lhe pode interessar

turbo-pascal
História

O Turbo Pascal faz 40 anos

Tempo de leitura: 4 min
HistóriaJogosPlayStation

Uma breve história da evolução da PlayStation

Tempo de leitura: 18 min
História do microprocessador 5
História

Breve história do microprocessador e do computador pessoal. Parte 5: O computador entra definitivamente nas nossas vidas

Tempo de leitura: 41 min
Chips
História

Breve história do microprocessador e do computador pessoal. Parte 4: Wintel, o casamento do século

Tempo de leitura: 42 min
© 2023 Fidemo Sociedade de Media
Gerir a sua privacidade

Para fornecer as melhores experiências, nós e os nossos parceiros usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou aceder a informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias permitirá que nós e os nossos parceiros processemos dados pessoais, como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site e mostrar anúncios (não) personalizados. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar adversamente certos recursos e funções.

Clique abaixo para consentir com o acima ou fazer escolhas granulares. As suas escolhas serão aplicadas apenas a este site. Pode alterar suas configurações a qualquer momento, incluindo a retirada de seu consentimento, usando os botões de alternância na Política de Cookies ou clicando no botão de consentimento para gerir na parte inferior do ecrã.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para o fim legítimo de permitir a utilização de um determinado serviço expressamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou para o fim exclusivo de efetuar a transmissão de uma comunicação numa rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenamento de preferências não solicitadas pelo assinante ou utilizador.
Estatísticas
O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anónimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte do seu Fornecedor de Serviços de Internet ou registos adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de utilizador para enviar publicidade ou para rastrear o utilizador num site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Estatísticas

Marketing

Recursos
Sempre ativo

Sempre ativo
  • Gerir opções
  • Gerir serviços
  • Gerir {vendor_count} fornecedores
  • Leia mais sobre esses propósitos
Gerir opções
  • {title}
  • {title}
  • {title}