Quase um ano e meio depois de ter sido assinado um protocolo de entendimento, o Município de Guimarães, a Universidade do Minho e o CEiiA apresentaram, finalmente, o Guimarães Space Hub (GSH).
Este novo centro de colaboração dedicado ao sector espacial tem como objectivo «reforçar a ligação entre o meio académico e a indústria» ao promover a «investigação e o desenvolvimento tecnológico na área do New Space».
Este pólo é o resultado de uma parceria entre a Universidade do Minho, o CEiiA e entidades como a Força Aérea Portuguesa, a GEOSAT, a NEO e o CTI Aeroespacial, envolvidos na Constelação do Atlântico e na New Space Alliance. Os responsáveis querem que este centro seja uma incubadora para «desenvolver e aplicar tecnologias espaciais na resolução de desafios da cidade e da região Norte».
As áreas de trabalho vão dos «sistemas e tecnologias espaciais à inteligência geoespacial, medicina espacial, construção, energia e mobilidade, com foco na aplicação das tecnologias espaciais à Terra».
Desta forma, o Guimarães Space Hub irá promover a «resolução de desafios sociais e ambientais relacionados com a qualidade de vida, as alterações climáticas e a sustentabilidade» na região. No programa de actividades do GSH estão iniciativas dirigidas às «novas gerações através de projectos como o SLI – Sustainable Living Innovators, do CEiiA».
Segundo os três promotores, o GSH «deverá contribuir para o surgimento de novas empresas de base tecnológica e para a fixação de profissionais qualificados na Região Norte». O Space Hub fica no Palácio Vila Flor, que também serve de casa a um centro cultural com o mesmo nome.