Este ano, há uma novidade tecnológica no mestrado europeu em Neurociências da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Criado em 2015, o Neurasmus (agora, 4.0) passa a integrar neurocomputação e a tecnologia da moda, a inteligência artificial.
Segundo a FCTUC, o Neurasmus «tem vindo a evoluir para responder às crescentes exigências do ensino superior em neurociência, oferecendo uma formação interdisciplinar de excelência em várias universidades de topo a nível europeu». Além destes dois upgrades tecnológicos, o mestrado recebe ainda uma componente de «ética em investigação científica».
Quem fizer este mestrado fica com competências em áreas como «neurofarmacologia, neurofisiologia e neurociência computacional, complementadas com formação em empreendedorismo, liderança e competências transferíveis». Incluídos estão ainda períodos em outras duas universidades que fazem parte deste programa
Neste grupo, estão as de Bordéus (França), Galway (Irlanda), Georg-August de Göttingen (Alemanha), Humboldt de Berlim (Alemanha) e Laval (Canadá). Lembre-se que o Neurasmus 4.0 é financiado pela União Europeia em «3,8 milhões de euros», um montante que «permite a atribuição de bolsas de estudo», explica a FCTUC. As inscrições estão abertas até 1 de Dezembro.