Além dos topo de gama C2 Ultra e Pro, a marca chinesa também tem, no seu portfólio, um projector laser mais acessível. Em relação ao primeiro, o C2 mantém a resolução 4K (3840 x 2160) e o tamanho máximo de projecção, que chega às 300 polegadas. Com um módulo rectangular que assenta numa base rotativa (parece um projector de luz, daqueles usados em concertos), o design é um dos grandes argumentos não-técnicos do C2. Este modelo afasta-se do formato mono branco que por vezes é tão característico deste tipo de equipamentos e assume-se como um gadget elegante, que não vai destoar de uma decoração mais actual. Aliás, o seu design pode mesmo torná-lo um objecto de destaque (e de cobiça pelos amigos) em casa, seja no quarto ou na sala.
E se, no aspecto, é difícil apontar algo de menos bom, assim que o começamos a usar (a base é o sistema operativo VIDAA, que também está nas TV) também não notamos algo que possa prejudicar a experiência a níveis que tornem este projector uma dor de cabeça. Claro que se o comando tivesse um miniteclado seria uma jogada de génio da Hisense, até porque estes modelos (assim como as TV) estão transformados em autênticos computadores. Isto pode ser contornado com pesquisas de voz, mas nem sempre conseguimos que o C2 fizesse aquilo que queríamos.
Mas, aquilo que realmente interessa é a imagem e, aqui, o que experienciámos foram conteúdos com cores vivas, pretos muito satisfatórios e um brilho a um bom nível (são 2000 ANSI lúmens, um campo onde o C2 acaba por perder para o Ultra, que tem 3000). Relativamente ao áudio, os dois altifalantes de 10 W localizados na parte da frente dão conta do trabalho e quase não sentimos falta de uma soundbar para dar mais profundidade e envolvência. Já o barulho do sistema de arrefecimento não é muito incomodativo, mas se estivesse quatro ou cinco decibéis abaixo, seria perfeito; o calor emanado pelo ventilador traseiro… digamos que, no Inverno, pode aquecer uma pequena sala.
Distribuidor: Hisense
Preço: €1320