A YPlasma anunciou o fecho de uma ronda de investimento seed no valor de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2,1 milhões de euros), que foi liderada pela Faber com participação da SOSV.
Nascida no Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), a startup de deep tech espanhola vai usar o financiamento para acelerar o desenvolvimento e a comercialização da sua tecnologia de refrigeração que foi concebida para «responder às novas exigências térmicas dos chips e dispositivos electrónicos de alto desempenho», nomeadamente de IA.
David Garcia, co-fundador e CEO da YPlasma explica que o financiamento vai permitir «levar ao mercado uma abordagem radicalmente nova para a gestão térmica e controlo de fluxo, uma solução de estado sólido, escalável e baseada em ciência profunda».
A inovação da startup baseia-se em «actuadores de plasma do tipo DBD (dielectric barrier discharge), capazes de gerar vento iónico sem qualquer parte móvel, numa arquitectura de estado sólido e ultra-compacta» e que são uma alternativa às ventoinhas convencionais ou aos sistemas de arrefecimento líquido. As primeiras integrações comerciais estão previstas até ao final de 2025, com foco inicial na electrónica de consumo, nomeadamente computadores portáteis.
Além da refrigeração, esta tecnologia abre portas a uma ampla gama de aplicações industriais, como melhoria da aerodinâmica em turbinas e aeronaves, propulsão eléctrica para satélites VLEO e drones, desinfecção em agricultura vertical ou activação de superfícies e líquidos.