O Xiaomi 15T Pro tem um design ligeiramente diferente do seu antecessor, tendo os cantos mais arredondados, assim como o módulo de câmaras. A verdade é que está mais bonito e mantém a qualidade de construção, com certificação IP68, e o aspecto premium a que a Xiaomi nos habituou neste tipo de gama. O ecrã cresceu em relação ao 14T Pro e é agora de 6,83 polegadas com Gorilla Glass 7i, mantendo-se a excelente qualidade com imagens fluídas e cores vibrantes em qualquer tipo de uso de entretenimento ou trabalho. O som continua em linha com o que a Xiaomi tem apresentado nos seus topos de gama, ou seja, é bem equilibrado com bons médios e agudos e graves bastante potentes.
A Xiaomi manteve a parceria com a Leica e trouxe uma novidade para o 15T Pro, que foi a teleobjectiva 5x Pro. Esta câmara permite dar um salto qualitativo em relação à geração anterior, visto que esta é importada do 15 Ultra. Assim, não é de espantar que as fotografias sejam muito boas, tal como acontece com a câmara principal de 50 MP, seja em interiores ou exteriores. Em ambientes nocturnos ou de pouca luz, o sensor LightFusion 900, que já vem do 14T Pro, continua a impressionar. Já a câmara ultra grande angular não tem o mesmo nível de qualidade das outras, mas cumpre a sua função.
Desempenho e autonomia de topo
O 15T Pro destacou-se nos testes de desempenho e foi muito superior ao antecessor e a outros flagships, incluindo o iPhone 17 Pro Max, no AnTuTu e PC Mark. O MediaTek Dimensity 9400+ mostra, assim, ter sido uma boa escolha, já que dá a este smartphone o “poder” que este precisa para ser um verdadeiro topo de gama. A nível gráfico, o comportamento não foi tão bom, ficando abaixo dos rivais nos benchmarks; no entanto, na autonomia destacou-se, com a bateria a durar 1068 minutos. Isto, traduzido para uma utilização normal, significa que andamos com o Xiaomi 15T Pro durante quase um dia e meio. O único senão é que a velocidade de carregamento diminuiu em relação ao modelo do ano passado: de 120 W (e 50 W sem fios) passou a 90 W, sendo que no wireless manteve-se. Mesmo assim, é possível carregar o smartphone em pouco mais de 35 minutos, o que é bastante bom.
Este smartphone traz o HyperOS 3, em que se destaca a HyperIsland, uma área de notificações dinâmicas ao estilo do que a Apple introduziu no iPhone 14. Além disso, e como tem vindo a ser usual nos equipamentos da Xiaomi, há muitas apps e funcionalidades de IA, incluindo o Circle to Search e o Gemini. Todas as ferramentas de inteligência artificial da marca que experimentámos continuam a funcionar bastante bem, como os resumos de notas, traduções, remover objectos/pessoas de fotografias, alterar o céu e expandir imagens e até mesmo criar papéis de parede dinâmicos a partir de fotografias. A existência de apps desnecessárias continua a ser um problema, apesar de estas serem cada vez menos.
Distribuidor: Xiaomi
Preço: 999,99 €
Benchmarks
- AnTuTu: 2 739 642
- 3D Mark Wild Life: 19 424
- GeekBench 6 Single CPU: 2563
- GeekBench 6 Multi CPU: 8140
- GeekBench 6 OpenCL: 27 345
- PCMark 3.0 Work: 16 606
- PCMark 3.0 Battery: 1068 minutos
Ficha Técnica
Processador: MediaTek Dimensity 9400+ (3nm)
Memória: 12 GB
Armazenamento: 1 TB
Câmara: 112 MP (traseira); 32 MP (dianteira)
Ecrãs: 6,83″ AMOLED (3200 × 1440), 144 Hz, 447 ppi
Bateria: 5500 mAh
Dimensões: 162,7 x 75,3 x 7,96 mm
Peso: 210 gr