Estes auscultadores de gaming, desenvolvidos com a colaboração da Fnatic, destacam-se logo pela robustez e por se ajustarem perfeitamente à cabeça. Os Inzone H9 II têm earcups muito confortáveis e feitas num material respirável que permitem utilização durante várias, horas sem qualquer problema e não geram calor em demasia, algo muito importante quando se passam várias horas a jogar. No que diz respeito a ligações, permitem ser usados de forma wireless com um dongle, Bluetooth e com cabo, o que pode fazer a diferença em certos tipos de jogos em que a latência é tudo.
Os H9 II têm os mesmos drivers dos WH-1000XM6 e, por isso, as expectativas eram altas… e não desiludiram. Em jogos como Fortnite e Valorant, têm uma boa definição que permite ouvir até os inimigos mais furtivos e, em The Last of Us, a experiência é igualmente boa, com o cancelamento de ruído activo a oferecer uma grande imersividade. Passando para a música, os auscultadores da Sony também não desiludem, com bons graves, médios e agudos, um excelente ANC e a possibilidade de inúmeras equalizações, algumas adaptadas a FPS, e a possibilidade de se criar versões personalizadas através da app Sound Connect. Em alternativa, a Inzone Hub, a plataforma para usar em PC, oferece também várias possibilidades de personalização do áudio. O microfone cardioide (que pode ser retirado) funciona extraordinariamente bem, com os outros gamers a ouvirem-nos perfeitamente e com muita nitidez, o que permite também usá-los eficazmente em videochamadas.
Em termos de bateria, segundo a Sony, os Inzone H9 II têm até trinta horas de autonomia e até conseguimos usá-los um pouco mais, sem o ANC ligado. A verdade é que, quando se liga essa opção, a autonomia decresce significativamente. Os auscultadores têm carregamento rápido via USB-C, o problema é que, enquanto carregamos, não é possível jogar se estiverem ligados usando o cabo. O preço é mesmo o maior inimigo dos H9 II, já que há outros auscultadores igualmente bons com valores mais baixos.
Distribuidor: Sony
Preço: €350
