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PCGuia > PCGuia LAB > Trabalho híbrido em Portugal: tecnologia e boas práticas para gerir equipas à distância
PCGuia LAB

Trabalho híbrido em Portugal: tecnologia e boas práticas para gerir equipas à distância

PCGuia Lab
Publicado em 6 de Outubro, 2025
Tempo de leitura: 13 min
Foto - Bazoom
Neste artigo
  • Flexibilidade ou liberdade total: entender os modelos de trabalho
  • O panorama atual do trabalho remoto em Portugal
  • Os principais benefícios e riscos do trabalho híbrido
  • De que forma a tecnologia pode ser um aliado?
  • Boas práticas de liderança e cultura à distância
    • Medir o sucesso: métricas e KPIs
  • Existem provas de que o híbrido funciona?
    • Terá o modelo híbrido potencial para ser adotado por mais empresas?

O trabalho híbrido em Portugal deixou de ser algo raro e passou a ser a norma, pelo menos para 22% da população. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, um em cada cinco portugueses trabalha a partir de casa, seja totalmente remoto ou parcialmente.

Não precisamos de recordar o que, em 2019, espoletou esta transição, que claramente veio para ficar. Se, inicialmente, muitas empresas foram forçadas a fazer a mudança, hoje grande parte das empresas opta voluntariamente por ele porque, claro, vê muitas vantagens neste modelo de trabalho. Claro que também acarreta alguns desafios, mas já vai perceber isso.

Neste artigo vai perceber o panorama do trabalho híbrido em Portugal, quais os desafios (sim, existem), vantagens para empresas e colaboradores e algumas ferramentas essenciais. Vai perceber como a tecnologia pode ser uma excelente aliada, sobretudo na comunicação entre equipas. Apps como a Factorial ajudam a que o trabalho seja feito de forma a que ninguém sinta falta dos 5 dias onsite, algo que muitos administradores ainda defendem.

Flexibilidade ou liberdade total: entender os modelos de trabalho

Antes de avançarmos, importa clarificar a diferença entre trabalho híbrido e remoto antes de continuarmos. Imagine um colaborador que tem a obrigatoriedade de se apresentar duas ou 3 vezes no escritório. Neste caso estamos perante alguém que tem um trabalho híbrido porque, como o nome indica, metade do tempo está no escritório e outra metade está em casa.

No entanto, existe outro modelo: o remoto. Certamente tem algum amigo que volta e meia está num país diferente a trabalhar, ou então costuma passar as tardes num coworking ou café a trabalhar. Esse seu amigo trabalha remotamente. Isto significa que a empresa lhe permite trabalhar de qualquer lugar e não tem obrigatoriedade de se apresentar fisicamente num local de trabalho.

O panorama atual do trabalho remoto em Portugal

Atualmente 1,1 milhão de pessoas trabalha parcial ou totalmente remotamente em Portugal. Se tivermos em conta que existem, atualmente, 5,3 de milhões de pessoas empregadas no país, podemos perceber que a percentagem de pessoas a trabalhar neste regime ultrapassa os 22%. A tendência? É de crescimento! Face ao ano anterior, mais de 500 mil pessoas passaram de um regime presencial para um regime híbrido.

Se em alguns pontos costumamos estar ligeiramente para trás em relação a médias da UE, desta vez não. Segundo um relatório do Eurostat de 2025 21,9% dos trabalhadores europeus realizam 2 a 4 dias por semana de teletrabalho, uma média muito semelhante à portuguesa. Destaca ainda que 10,6% da população trabalha num regime totalmente remoto, sendo que muitos deles são nómadas digitais.

Os principais benefícios e riscos do trabalho híbrido

Apesar de este modelo de trabalho ser uma tendência crescente ainda há muitos grandes players que se recusam a adotá-lo. Vejamos exemplos internacionais como a Amazon que reverteram o trabalho remoto e convidaram todos os seus colaboradores a voltar ao escritório. Em Portugal, temos também o exemplo da EY ou da Deloitte que não abdicam ter as pessoas no escritório.

Estes casos ajudam a perceber melhor os riscos e desafios do trabalho híbrido. Um dos mais visíveis é a dificuldade em recriar a colaboração espontânea que acontece naturalmente num escritório, o que pode limitar a criatividade e a tomada de decisão rápida. Também a gestão das equipas se torna mais complexa, já que é necessário alinhar constantemente quem trabalha remotamente com quem está presencialmente. A cultura organizacional corre o risco de fragmentar-se, criando “dois mundos” distintos dentro da empresa. A isto somam-se preocupações acrescidas de segurança da informação, que obrigam a políticas de cibersegurança mais robustas. Por fim, há ainda a questão da sobrecarga digital: com tantas reuniões online, o risco de burnout é cada vez mais real.

Contudo, não se pode ignorar que o modelo híbrido continua a ganhar força em todo o mercado, sobretudo pelos seus benefícios claros. Para os colaboradores, traz uma flexibilidade muito maior, permitindo conciliar de forma equilibrada a vida pessoal e profissional. Em termos de desempenho, favorece a produtividade, sobretudo em tarefas que exigem foco e concentração.

Para as empresas, reduz custos operacionais, já que há menor necessidade de espaço físico e das despesas associadas. Este modelo também se revela uma vantagem competitiva no recrutamento e retenção de talento, numa altura em que cada vez mais candidatos privilegiam organizações que oferecem regimes híbridos. Por último, é impossível ignorar o impacto positivo na sustentabilidade, já que menos deslocações significam também menos emissões de CO₂.

É precisamente aqui que a tecnologia assume um papel central. Desde plataformas de comunicação e colaboração até softwares de gestão de RH como o da Factorial, as ferramentas digitais permitem monitorizar produtividade, reforçar a cultura de equipa e reduzir desigualdades entre colaboradores presenciais e remotos. Em última análise, é a adoção inteligente de tecnologia que garante que o modelo híbrido seja não só viável, mas sustentável a longo prazo.

De que forma a tecnologia pode ser um aliado?

Gerir uma equipa híbrida exige uma stack tecnológica completa, capaz de responder a necessidades de comunicação, gestão de projetos, colaboração e segurança. Estas são algumas das ferramentas mais relevantes:

Comunicação síncrona

  • MS Teams: reuniões rápidas e integração direta com Office 365.
  • Zoom: ideal para videochamadas de grande escala ou webinars.

Comunicação assíncrona

  • Slack: comunicação rápida e organizada por canais.
  • Notion: criação de wikis e bases de conhecimento partilhadas.
  • Confluence: documentação detalhada e alinhamento de processos.

Gestão de tarefas

  • Asana: acompanhamento de objetivos e prazos em equipa.
  • Trello: quadro visual simples para projetos ágeis.
  • Jira: gestão avançada para desenvolvimento de software.

Colaboração documental

  • Google Drive: edição simultânea de ficheiros em cloud.
  • Office 365: integração completa com ferramentas de produtividade empresarial.

Segurança

  • VPN: acesso seguro a redes internas.
  • MFA (autenticação multifator): reforço da segurança no login.
  • DLP (Data Loss Prevention): prevenção de fuga de dados confidenciais.

Gestão de RH

  • Apps de gestão: existem plataformas completas de recursos humanos que centralizam processos como registo de ponto (com sistema de picagem digital), pedidos de férias, comunicação interna e aprovação de despesas. Elas garante consistência entre colaboradores no escritório e em teletrabalho, simplificando tarefas administrativas e aumentando a transparência.

Boas práticas de liderança e cultura à distância

Se há uns anos ainda havia pouca informação sobre o tema, hoje isso já não funciona assim. À medida que grandes empresas como a SONAE e NOS, entre tantas outras, foram adotando este modelo de trabalho, milhares de webinars, artigos e informação sobre o tema foram saíndo para que líderes de empresas mais pequenas fossem seguindo as suas pisadas.

Há várias coisas que podem ser feitas, entre elaa, as calls 1:1; certamente já ouviu a expressão “one one”. São conversas semanais geralmente curtas, para aferir o que o colaborador tem para fazer naquela semana. Muitos optam por fazer semanalmente, outros diariamente. Atenção: diariamente pode ser micromanagent e pode passar a ideia que não confia no seu colaborador.

Além disso, não esquecer a importância do feedback: é importante que seja o manager que precisou quando era junior. Isto traduz-se, muitas vezes, em dar feedbacks contínuo e detalhados. Por vezes reagir com um emoji, quando uma tarefa que pediu lhe é enviadam, não chega.

Por último, dinâmicas que estimulem o espírito da equipa: já ouviu a expressão “cafés virtuais”? Estes “eventos” são especialmente importantes para equipas que trabalham fully remote. É importante que os membros da equipa se conheçam. Alerta: num café virtual ou outra dinâmica do género é proíbido falar de trabalho.

Conheça agora outra coisa que preocupa dois lados da moeda: todos aqueles gestores que já fizeram a transição e todos aqueles que ainda não.

Medir o sucesso: métricas e KPIs

Adotar um modelo híbrido é apenas o primeiro passo — o verdadeiro desafio está em medir se está a funcionar. Aqui entram os KPIs, que ajudam a transformar perceções subjetivas em dados concretos. Um dos mais relevantes é a produtividade, avaliada pelo tempo médio de entrega de tarefas. Se a equipa mantém ou reduz este tempo, o modelo está a acrescentar valor. O engagement também deve ser acompanhado através de pulse surveys, questionários curtos que dão sinais claros sobre a motivação e alinhamento dos colaboradores.

Outro indicador essencial é a retenção de talento, medida pela taxa de rotatividade: se a empresa perde menos pessoas após adotar o trabalho híbrido, é um bom sinal. Já no contacto com clientes, os SLAs (nível de cumprimento dos prazos) ajudam a perceber se a qualidade se mantém. Por fim, a participação em reuniões (% de presença) mostra o nível de envolvimento diário.

Existem provas de que o híbrido funciona?

Em Portugal, há casos visíveis de empresas que adotaram regimes híbridos ou remotos e já sentem benefícios concretos. Um bom exemplo é o da Zurich Portugal: segundo um inquérito junto de cerca de 400 trabalhadores, 93% estão satisfeitos com o modelo híbrido e 91% destacam um impacto positivo ou muito positivo no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Outro exemplo interessante é o da Natixis Portugal, que criou a aplicação “Anywhere” para gerir as tarefas em remoto, planear presenças no escritório, facilitar o acesso a contactos de colegas ou consultas de mapas dos espaços no edifício. Esta ferramenta aumentou a transparência, melhorou a coordenação interna e fortaleceu a colaboração entre equipas, mesmo com locais de trabalho dispersos.

Terá o modelo híbrido potencial para ser adotado por mais empresas?

O trabalho híbrido em Portugal já não é apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada que tem mostrado ganhos claros em termos de motivação, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e até produtividade.

Quando bem estruturado, com o apoio das ferramentas certas, métricas objetivas e uma liderança próxima, este modelo não só responde às necessidades atuais dos colaboradores como também cria vantagens competitivas para as empresas. O desafio está em adaptar práticas e tecnologias de forma contínua, garantindo que o híbrido não é apenas viável, mas sustentável e eficaz a longo prazo.

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