A Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos partilhou os resultados de um estudo internacional, o ‘Power of Play 2025’, que confirma os «benefícios sociais e emocionais dos videojogos».
Desenvolvido pela Video Games Europe, em «colaboração com associações congéneres de vários continentes», o estudo recolheu opiniões de «mais de 24 mil jogadores ativos em 21 países, incluindo Portugal».
O relatório ‘Power of Play 2025’ combina uma «investigação académica revista por pares com um inquérito detalhado a consumidores com dezasseis anos ou mais». No relatório, os benefícios dos jogos traduzem-se em «bem-estar mental, inclusão social e desenvolvimento de competências».
Simon Little, CEO da Video Games Europe, classifica o ‘Power of Play’ como «um dos maiores estudos de sempre sobre o tema» e acredita que a indústria europeia de videojogos «tem muito de que se orgulhar» com os resultados.
Já Tiago Sousa, director-geral da AEPDV, lembra que os «videojogos são muito mais que entretenimento», dado que podem «potenciar o bem-estar mental, fomentar a inclusão social e desenvolver competências essenciais para a vida». Contudo, o responsável avisa que as experiências têm de ser «conscientes».
Entre os principais resultados do ‘Power of Play 2025’, destaca-se que 66% dos jogadores globais apontam a «diversão como motivo principal para jogar», seguidos do «alívio do stress (58%)» e da «manutenção da mente activa (45%)».
Na Europa, os números são semelhantes: «divertir-se (67%), aliviar o stress (55%) e manter a mente activa (42%)». Além disso, 77% dos jogadores a nível mundial afirmam que jogar «ajuda a reduzir o stress», 70% sentem menos ansiedade e 64% dizem que os videojogos ajudam a combater a solidão ao facilitar a conexão com outras pessoas».
Os resultados completos do estudo podem ser lidos aqui.