Ao longo das últimas décadas, personagens inspirados em animais têm desempenhado um papel central no universo de jogos on-line. Desde os primórdios dos gráficos pixelados até as animações ultrarrealistas que vemos atualmente, a forma como os animais são retratados reflete muito os avanços tecnológicos. E, entre todos os temas possíveis, os jogos com estética simbólica — como coelhos, gatos e raposas — continuam a ser um grande destaque.
A era do pixelado
Nos anos 80 e 90, a limitação gráfica colocava certas restrições criativas que os desenvolvedores souberam contornar de forma bem engenhosa. Em Mortal Kombat, por exemplo, criaturas como Goro e Reptile não eram apenas adversários visualmente impactantes, mas também símbolos de força, medo e desafio em um universo brutal e mitológico. Já em Doom, as hordas demoníacas que habitam os corredores pixelados de Marte funcionavam como metáforas visuais do caos, do desconhecido e do terror psicológico — mesmo com recursos gráficos limitados para a época.
Os animais nesses jogos iam bem além da estética visual. Frequentemente, essas figuras despertavam simpatia, servindo como intermediários entre o jogador e a história, ajudando a tornar as narrativas mais acessíveis, cativantes e memoráveis. Isso ainda acontece nos dias atuais no mundo do entretenimento.
A transição para o 3D
Com o avanço das placas gráficas e dos motores de jogo, os animais começaram a ganhar formas mais detalhadas e cenários em 3D. Alguns jogos mostraram que era possível combinar estética sofisticada com personagens animais carismáticos e imersivos. O uso de efeitos, texturas e animações bem realistas contribuiu para criar esse novo cenário no mundo do entretenimento.
Nesse cenário de evolução gráfica do pixel ao 3D, jogos contemporâneos voltados para o público adulto, como The Witcher 3: Wild Hunt e Far Cry Primal exploram com profundidade a presença de animais e elementos simbólicos em suas narrativas visuais e interativas. Esses títulos destacam lobos, tigres e outras criaturas que representam força, mistério e conexão com a natureza, enriquecendo a experiência do jogador.
De forma semelhante, jogos de cassino como Fortune Rabbit demonstram como a estética animal continua em alta — agora com mais elementos culturais, simbólicos e visualmente impactantes, incorporados às plataformas digitais que os oferecem. O Fortune Rabbit, por sua vez, apresenta um coelho da sorte animado com riqueza de detalhes e cores vibrantes, sendo associado ao símbolo que o animal representa em diversas culturas asiáticas.
Fonte: Pexels
O futuro da estética animal nos jogos
Com a crescente demanda por jogos que misturam diversão, apelo visual e personagens empáticos, é provável que a temática animal continue a ser uma escolha recorrente entre os desenvolvedores. Além disso, a personalização de avatares e a tendência dos jogos mais leves — como os voltados para mobile — favorecem a inclusão de personagens carismáticos e fáceis de identificar.
Os jogos tiveram um avanço considerável quando comparamos o que existia nos anos 80 e 90 com o que temos nos dias de hoje, nos mais diversos estilos — incluindo os jogos de cassino. A indústria está sempre em busca das melhores experiências para seus jogadores, e isso gera um impacto bastante positivo. O setor do entretenimento ainda tem muito a explorar, oferecendo diferentes formas de diversão no contexto da estética animal, com toda a simbologia por trás de cada jogo criado.