Apesar de nos serem familiares, os novos robots aspiradores da iRobot mudaram bastante: o aspecto que salta mais à vista é a integração de um LiDAR, uma tecnologia que permite fazer um mapeamento mais rápido e preciso da casa. Mas, ao mesmo tempo, como o robot fica mais alto, deixa de poder passar por baixo de móveis com pouca altura.
A segunda alteração foi deixar de ter a mopa que subia para a parte de trás, quando não estava em uso, passando a usar um sistema com duas rotativas na traseira que sobem, para não molhar os tapetes em tarefas de aspiração e lavagem; as mopas também se deslocam para os lados, para lavar cantos. Uma terceira alteração foi o desaparecimento de um dos dois roletes de borracha que ajudam a recolher o pó do chão; por fim, a iRobot tomou a sábia decisão de mudar os contactos do carregador da parte inferior para a traseira. Digo ‘sábia’ porque, com o sistema antigo, era inevitável que ficassem sujos com o tempo, o que impedia o correcto carregamento da bateria.
Numa primeira utilização, foi curioso verificar que, só à terceira vez, é que o robot conseguiu mapear fielmente a nossa casa – com isto feito, a limpeza foi melhor e mais rápida que com o modelo anterior. No entanto, ainda há algum trabalho a fazer com a aplicação, porque se durante uma limpeza, este Roomba encontrar uma porta fechada no caminho pré-definido, volta à base e diz que a tarefa falhou, quando, simplesmente, o utilizador pode não querer que o aspirador entre numa determinada divisão.
A nova base é muito interessante porque carrega a bateria, despeja automaticamente o pó, enche água para a lavagem e, ainda, lava/seca as mopas. De acordo com a iRobot o depósito de lixo demora até 75 dias até ter de ser substituído e o depósito de água permite até um mês de lavagens.
Distribuidor: iRobot
Preço: €799