Depois de meses de rumores sobre os novos smartphones, e exactamente um ano depois de a Samsung ter anunciado a gama ‘6’, chega mais uma geração de dobráveis que, desta vez, vem com um… terceiro elemento.
As principais novidades são, como seria de esperar, os Galaxy Z Fold7 e Z Flip7, com uma série de novidades que vão além das habituais actualizações de hardware. Desta vez há mudanças profundas no design destes dois smartphones, ainda que as de mais destaque sejam no Fold.
Este modelo emagreceu (e muito) relativamente à versão de 2024: quando fechado, de 12,1 passa para 8,9 mm: durante o hands-on que tivemos na apresentação da Samsung, esta manhã, esta redução de espessura é bastante perceptível – é quase igual à do S25, lançado já este ano, e mais leve (218 contra 215 gramas).
Desta vez, a marca coreana parece que não se limitou a lançar mais uma versão deste dobrável; ao contrário disso, concentrou-se em criar um dispositivo que corta com o passado recente. Contudo, o design do módulo de câmaras continua a ter um formato de pílula, na vertical; ainda assim, os sensores também receberam um forte actualização, relativamente aos do Z Fold6.

«Pela primeira vez, a câmara grande angular é de nível ‘Ultra’: tem um total de 200 MP e faz parte de um módulo completamente refeito, com 44% mais de brilho [relativamente ao Z Fold6], sublinhou Bernardo Cunha, responsável de marketing da Samsung. Já o ecrã principal, LTPO AMOLED 2X, está ligeiramente maior que o anterior (8 contra 7,6 polegadas); o exterior segue a mesma tendência: de 6,3 passa a 6,5.
Para alimentar o Z Fold7, a Samsung escolheu o mesmo processador do S25 Ultra, um Snapdragon 8 Elite for Galaxy, com a marca a garantir um «aumento de desempenho de 41% em NPU, 38% em CPU, e 26% de GPU em comparação com a geração anterior». Já a bateria, mantém os 4400 mAh do Z Fold6 e dura 24 horas «mesmo com uso intensivo».
Mas os novos Galaxy Z Fold7 não são apenas os mais leves e mais finos de sempre, também são os mais caros: todas as versões custam mais cem euros que as lançadas em 2024. A versão de 256 GB / 12 GB fica por 2169,90 euros; a de 512 GB / 12 GB chega aos 2289,90 euros e a topo de gama, com 1 TB e, pela primeira vez, com 16 GB de memória, custará 2599,90 euros.

Em relação ao Z Flip7, a principal novidade está na estreia de um ecrã total no exterior, com as câmaras a ficarem embutidas no display. Esta é uma abordagem que já podemos ver noutros modelos dobráveis em concha, como no Razr 60 Ultra da Motorola.
Desta forma, este ecrã Super AMOLED fica, obviamente, maior que o do Flip6: de 3,4 passa para 4,1 polegadas (e a moldura tem apenas 1,7 mm). O ecrã principal continua a ser um Dynamic AMOLED 2X, mas agora com 6,9 polegadas (6,7 no Flip6).
Tal como acontece com o Z Fold7, o Flip7 também é o modelo desta linha «mais fino de sempre»: são 13,7 mm quando está fechado (a versão de 2024 tinha 14,9). Contudo, está mais pesado que o Flip6, ainda que pela margem mínima: 188 contra 187 gramas.
Nas câmaras, a Samsung não altera a resolução relativamente ao Flip6: as principais mantêm os 50 e os 12 MP, com a selfie a repetir os 10 MP. Mudanças, só na bateria (de 4000 passa a 4300 mAh) e no processador, que de um Snapdragon 8 Gen 3 de 4 nm passa a um Exynos 2500 de 3 nm. A versão de 128 GB também desaparece, este ano, da oferta da Samsung.
Assim, o Galaxy Z Flip7 passa a vir apenas nas versões de 256 e 512 GB, ambas com 12 GB de memória; os preços são de 1249,90 e 1369,90 euros, respectivamente.

Este ano, houve ainda direito a um momento ‘one more thing’ (popularizado nas keynotes da Apple, por Steve Jobs) da Samsung: a marca coreana lançou, pela primeira vez, uma versão FE do Z Flip, que acaba por ser o terceiro elemento da gama dobrável. Esta versão tem um aspecto idêntico ao Z Flip6, com um ecrã exterior (3,4 polegadas Super AMOLED) cortado na parte das câmaras (50 e 12 MP).
Alimentado por um Exynos 2400 (4nm), o Z Flip7 FE tem um ecrã principal AMOLED 2X de 6,7 polegadas, uma bateria de 4000 mAh e apenas uma versão: 256 GB de armazenamento e 8 GB de memória, por 1099,90 euros.
Todos estes modelos entram hoje em pré-venda nas lojas e em todas as operadoras e chegam aos primeiros clientes a 25 de Julho; para todos há ainda um período de teste de sessenta dias sem compromisso e valores de retoma mínimos garantidos: 200 (Fold7), 150 (Flip7) e 100 euros (Flip7 FE).