Durante trinta dias, um grupo de 29 jovens estudantes universitários e do ensino secundário (de Portugal e do Brasil) vai entrar numa missão, a TerraLuna, que tem como objectivo perceber como poderia ser a vida na Lua.
Neste período, será simulada uma expedição científica à região da Cratera Faustini onde os participantes vão «desenvolver soluções reais de construção modular, mobilidade autónoma, energia limpa e saúde em ambientes extremos».
O arranque da TerraLuna está marcado para esta Sexta-Feira (11 de Julho), uma iniciativa que faz parte do programa SLI – Sustainable Living Innovators, que já vai na sexta edição. Segundo o CEiiA, o momento marca o começo de uma «nova ambição nacional, que passa por «preparar Portugal para o próximo ciclo da humanidade – viver e inovar a partir da Lua».
O CEiiA diz ainda que esta missão vai além de um «exercício académico»: é um «laboratório de futuro». Esta entidade acredita que a Lua será «habitada nos próximos dez anos», ou seja, até 2035.
Depois desta sessão inicial, a 25 de Julho são apresentados os conceitos da missão e, a 8 de Agosto, é a vez da «demonstração final da base lunar simulada no CEiiA».