Está encontrado o sucessor da berlina desportiva SU7: a marca chinesa anunciou um novo automóvel eléctrico, o SUV YU7, cujos preços começam nos trinta mil euros.
Caracterizado como um «modelo de luxo de alto desempenho», o YU7 chega ao mercado em três versões: Standard, Pro e Max. O primeiro vem com tracção traseira e promete uma autonomia de 835 km (ciclo CLTC), que a marca destaca como «a mais elevada entre os SUV eléctricos de média a grande dimensão».
Já as versões Pro e Max têm tracção integral e uma autonomia de até 770 km. A versão Max é também a mais potente, com 690 cavalos, aceleração dos 0 aos 100 km/h em 3,23 segundos e velocidade máxima de 253 km/h.
Toda a gama vem com o motor eléctrico HyperEngine V6s Plus, que atinge «22 mil rotações por minuto, 528 Nm de binário e potência de pico de 288 kW». A eficiência energética e os tempos de carregamento também estão em destaque no YU7: com a arquitectura eléctrica de 800 V e carregamento até 5,2C, este modelo pode ser «carregado dos 10% aos 80% em doze minutos ou ficar com 620 km de autonomia em quinze».
No interior, o YU7 marca a estreia do conceito HyperVision Panoramic Display, um sistema composto por três ecrãs Mini LED com «projecção curva na base do para-brisas». A Xiaomi sublinha que este sistema «exige um investimento duas a três vezes superior ao de um HUD convencional». O objectivo é oferecer uma experiência de condução «mais intuitiva, com a informação a surgir directamente no campo de visão do condutor».
A condução assistida é outro dos pilares do novo SUV: aqui, a Xiaomi fez uma parceria com a Nvidia para que o YU7 tivesse como base a plataforma Drive AGX Thor, com «tecnologia de fabrico de 4 nm e capacidade de processamento de 700 TOPS». Este sistema está incluído em todas as versões, acompanhado por «LiDAR, radar de ondas milimétricas 4D, onze câmaras HD e doze sensores ultrassónicos».
Finalmente, o YU7 acaba por ser ainda o reflexo da filosofia ‘Human X Car X Home’ da Xiaomi. Este conceito traduz-se em funcionalidades pensadas para a conveniência e integração digital no dia-a-dia, com destaque para as portas de alimentação de 27 W para acessórios, pontos magnéticos no habitáculo para fixação de objectos e suporte magnético sem fios para smartphones.
Em Portugal, a venda destes modelos continua a ser uma incógnita e, mais uma vez, a Xiaomi não confirma a chegada deste modelo ao mercado nacional. Contudo, este ano, durante a feira Mobile World Congress, em Barcelona, correu o rumor de que 2027 seria o ano de estreia da marca chinesa na Europa.