Normalmente, as Instax são máquinas fáceis de usar, com alguns modos de imagem, poucos ou nenhumas regulações e capacidade de impressão. Esta última característica é a única que se mantém na mais recente máquina da marca, pois tudo o resto cai num vortex de complicação e densidade que mais parece estarmos a usar uma DSLR.
Com este modelo, a Instax sobe de nível, é inegável, mas deixa de parte aquela simplicidade que acabava por fazer muito parte do seu ADN. Só para termos uma ideia, de cada lado da máquina, estão dois botões rotativos para aplicar efeitos de filme (sépia, magenta, azul, quente) e de lente (degradé de cor, dupla exposição, vinheta), cada um com dez opções; em cima, fica mais um para aplicar um estilo de filme (como se o estilo não bastasse), embora aqui “apenas” com cinco modos, entre estes o cinematográfico (que mete duas barras negras na foto, em cima e em baixo) ou um que aplica um aspecto como se a foto tivesse passado por um processo de colódio e ficasse manchada. O bom é que podemos guardar um combo de filtros numa lista de atalhos para criar uma forma mais personalizada de tirar fotos.
Curiosa é a forma como as fotos são impressas – não é preciso estar a ter cuidado com o que fotografa, pois isto não é feito de imediato. Ao contrário disso, primeiro temos de escolher uma fotografia e, depois, rodar a manivela que está à esquerda, o que faz surgir uma animação no ecrã que dá a ideia de estarmos a fazer o processo em tempo real. O que não nos convenceu, em definitivo, foi o botão de disparo: semelhante a um velho interruptor de luz, não nos deu uma sensação de firmeza de que estávamos à espera.
Distribuidor: Fujifilm
Preço: €379,99