Não há dúvida de que o mercado dos wearables é dominado por modelos de ecrã táctil que tanto podem ser usados no dia-a-dia, como em actividades desportivas. Mesmo para aventuras mais extremas, Samsung e Apple já têm modelos robustos que podem ser usados para escaladas, trilhos de montanha, mergulho e qualquer coisa que envolva pôr à prova um relógio, sem dar hipóteses a falhas.
Mas também não há dúvida de uma coisa: a Garmin é, talvez, a marca de que nos lembramos logo quando a ideia é comprar um modelo que faça ‘check’ a todas estas exigências, em alternativa aos Ultra da Samsung e Apple. Mas, se o Instinct 3 ganha logo em bateria e funcionalidades, há uma coisa onde perde: não tem um ecrã táctil, o que obriga a fazer toda a operação através de cinco botões. Se tivermos uma experiência mais baseada no toque (como foi o nosso caso), começar a usar o Instinct 3 é um quebra-cabeças: só ao fim de uma semana de tentativa e erro, exploração a fundo dos menus e acções, é que conseguimos começa a atinar com o relógio.
Se alguma da gestão fosse feita pelo telemóvel, como personalizar os menus para uma determinada actividade (de forma a deixar funcionalidades irrelevantes de fora), talvez isto pudesse facilitar a interacção com este mais-que-canivete-Suíço de pulso. Ok, o Instinct 3 pode não ter a pinta (e a facilidade de operação) de um modelo com ecrã táctil, mas desde uma luz vermelha de SOS a live track, está lá tudo – este é mesmo daqueles relógios que pode ir connosco para o ginásio (tem vários exercícios que pode monitorizar) ou servir de companheiro de mergulho (vai até dez ATM, ou seja, cem metros de profundidade). E se dissemos que a bateria dura quase vinte dias? É que no meio da floresta não há propriamente uma tomada em cada árvore…
Distribuidor: Garmin
Preço: €499,99