O Xiaomi 15 Ultra mantém o design dos seus antecessores com um módulo traseiro de câmaras redondo e saliente em que uma das cores disponíveis (preto e cinzento) faz lembrar uma máquina fotográfica. O modelo testado foi o branco e, apesar do seu aspecto premium, não é tão bonito como o primeiro. Curiosamente apesar do tamanho, é confortável na mão graças também ao facto de ser bastante leve.
Com um ecrã de 6,73 polegadas WQHD+, este Ultra evidencia topas as suas características de um flagship: uma excelente experiência de visualização sob qualquer ângulo, luminosidade e actividade, seja ela de lazer ou trabalho. Já o áudio fica num excelente patamar graças às colunas estéreo, o que tem vindo a ser algo já habitual nos telemóveis topo de gama da grande maioria das marcas.
Leica faz diferença
O grande trunfo deste Xiaomi é mesmo a câmara: atrevemo-nos mesmo a dizer que é mais uma máquina fotográfica que tem integrado um smartphone que o inverso. O Xiaomi 15 Ultra mantém um sensor principal, de telefoto e ultra grande angular, todos de 50 MP, mas a grande novidade é o sensor periscópio de 200 MP. A parceria com a Leica mantém-se com a integração de lentes SUMMILUX: o resultado são fotografias de nível profissional, de qualidade e grande detalhe, com cores vividas e reais, independentemente do sensor usado, quer de dia, quer de noite. Já ao nível da câmara dianteira, as selfies são igualmente muito boas, como seria de esperar; no vídeo, também não houve surpresas e o desempenho geral foi muito bom.
Hyper OS 2 e muita IA
Nos testes, o 15 Ultra teve melhores resultados que o seu concorrente mais directo, o Samsung Galaxy S25 Ultra, e a pontuação geral foi superior a outros modelos testados na mesma categoria (acima dos oitocentos euros). No entanto, em alguns benchmarks, nomeadamente os que puxam pelos gráficos, como o 3D Mark Wild Life, o smartphone aqueceu um pouco, algo que não esperávamos num equipamento de topo. Traduzindo tudo isto para a utilização do dia-a-dia, significa que este Xiaomi tem um comportamento excelente, mesmo com muitas aplicações abertas e em jogos mais exigentes. Já no que diz respeito à autonomia, chegámos quase às dezoito horas, o que equivale a um dia de utilização diária intensiva com bastantes chamadas, fotografias, vídeo, navegação na web e jogos à mistura.
Ao nível do software, o Xiaomi 15 Ultra traz o novo HyperOS 2 que tem uma interface clean e bastante intuitiva, mas continua a vir com bastantes apps desnecessárias. Em termos de IA, este smartphone vem “carregado” de funcionalidades, quer através do Hyper AI, quer do Gemini da Google. As diversas opções existentes, como intérprete, legendas, editor de fotografias e pesquisa inteligente, entre outras, funcionam bastante bem e podem facilitar algumas tarefas do dia-a-dia.
Distribuidor: Xiaomi
Preço: €1399,99
Benchmarks
- AnTuTu: 2 498 807
- 3D Mark Wild Life: 22 430
- GeekBench 6 Single CPU: 3041
- GeekBench 6 Multi CPU: 9198
- GeekBench 6 OpenCL: 18 646
- PCMark 3.0 Work: 20 021
- PCMark 3.0 Battery: 1079 minutos
Ficha Técnica
Processador: Snapdragon 8 Elite (3nm)
Memória: 16 GB
Armazenamento: 512 GB
Câmaras: 350 MP (traseira); 32 MP (frontal)
Ecrã: 6,73″ WQHD+ AMOLED (1440 x 3200), 522 ppi
Bateria: 5410 mAh
Dimensões: 161,3 x 75,3 x 9,35 mm
Peso: 226 gr