A Meta entra em 2025 com uma mudança importante ao mais alto nível: um dos cargos mais importantes da dona do Facebook, WhatsApp e Instagram mudou de mãos. Nick Clegg, que liderava as Relações Internacionais da empresa desde 2018 vai dar lugar a Joel Kaplan.
O até agora vice-presidente deste departamento é apontado como um dos «executivos republicanos mais proeminentes da Meta» e, assim, próximo da ideologia da nova administração Trump. A mudança acontece, assim, a apenas três semanas de o novo presidente dos EUA tomar posse, o que está a ser visto pela imprensa deste país como uma aproximação da empresa a esta nova realidade.
Lembre-se que, em Janeiro de 2021, depois da invasão ao Capitólio, alegadamente promovida por Donald Trump, a Meta suspendeu as contas de Facebook e Instagram do, então, ex-presidente. Contudo, antes das eleições deste ano, a empresa levantou esta suspensão.
Segundo o Tech Crunch, Mark Zuckerberg enviou, em Agosto, uma «carta aos republicanos da Câmara na qual pedia desculpas por ceder à pressão do governo Biden para censurar certos conteúdos da COVID-19».
Já depois de Trump ter ganho, Mark Zuckerberg foi um dos líderes de empresas tecnológicas que esteve em Mar-a-Lago (a residência de férias de novo presidente dos EUA) para um jantar, assim como Tim Cook (Apple), Sundar Pichai (Google) e Jeff Bezos (Amazon).
«Ao nomear um republicano para chefiar a equipa política da Meta, a empresa pode estar a dar a ideia de que está disposta a trabalhar mais de perto com os conservadores na próxima administração», conclui o Tech Crunch.