O Nubia Music destaca-se pelo design colorido (testámos a versão’ Pop Art’) e pelo altifalante em forma de disco de vinil que lhe dá um aspecto retro, que nos agradou. Dado que foi concebido para música com certificação DTS:X Ultra e a promessa de chegar aos 104dB de potência, esta foi a primeira área em que nos focámos. O duplo jack de 3,5 mm parece ser interessante numa vertente de partilha de música sem incomodar terceiros e, na nossa opinião, ter uma destas ligações no smartphone é sempre uma mais-valia.
Quanto à qualidade de som, usando uns auscultadores com fio, a qualidade é boa, mas não excelente e, apesar de a expectativa ser grande, a coluna desilude um pouco; o áudio depende da forma como pegamos no ZTE ou de onde está colocado. O facto de ter um equalizador incluído permite melhorar e muito o som, além de criar perfis para cada tipo de áudio, seja música, filmes, jogos e até para um determinado utilizador, o que é muito interessante. Outro ponto positivo é a app Melody Lights que permite ter diversos efeitos de iluminação no ecrã que seguem o ritmo da música.
Quando falamos de câmaras, a traseira de 50 MP complementada por IA, surpreendeu pela positiva, já que estamos a falar de um smartphone que custa cerca de 160 euros – claro que estamos a falar apenas da qualidade das fotografias em ambientes com bastante luz ou no exterior; a frontal também está em linha com a gama em que este Nubia Music se insere.
Desempenho deixa a desejar
Quando falamos de benchmarks, e muito por culpa do fraco processador deste ZTE, não podemos dizer bem deste smartphone. Os resultados de todos os testes são os mais fracos de todos os equipamentos testados em 2024, incluindo os do Boox Palma – acreditamos mesmo que a pontuação final é muito condicionada por este fraco desempenho. Francamente, foi algo que nos deixou surpreendidos já que, apesar de alguma lentidão, na utilização normal, não nos pareceu tão fraco como revelam os números.
Com carregamento rápido de 22,5 W e carregador incluído, o ZTE Nubia Music tem mais alguns bons argumentos a seu favor. Já na autonomia, este smartphone também deixa um pouco a desejar, ao registar um fraco resultado no PCMark 3.0 Battery; contudo, nada que não se possa mitigar com algum bom senso no uso.
O sensor de impressões digitais, situado no botão lateral, não funcionou bem já que nem sempre reconheceu os nossos dedos, mas há que dizer que o reconhecimento facial, para um equipamento desta gama, foi sempre irrepreensível.
Distribuidor: ZTE
Preço: 159,99
Benchmarks
- AnTuTu: 149 442
- 3D Mark Wild Life: 271
- GeekBench 6 Single CPU: 198
- GeekBench 6 Multi CPU: 847
- GeekBench 6 OpenCL: 0 *
- PCMark 3.0 Work: 5048
- PCMark 3.0 Battery: 595 minutos
* Não correu o teste
Ficha Técnica
Processador: Unisoc SC9863A Octa-core
Memória: 4 GB
Armazenamento: 128 GB
Câmaras: 50 MP (traseira); 5 MP (frontal)
Ecrã: 6,6″ IPS LCD HD+, 90Hz (1612 x 720), 267 ppi
Bateria: 5000 mAh
Dimensões: 163,6 x 74,9 x 8,6mm
Peso: 189 gr
