Apesar de várias entidades reguladoras aprovarem a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, os Estados Unidos e o Reino Unido estão contra o negócio. Esta semana, a Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos, interpôs uma injunção num tribunal federal para impedir o negócio, avaliado em 69 mil milhões de dólares.
A Microsoft anunciou a intenção de comprar a Activision Blizzard em Janeiro de 2022 e esperava conclui-lo até ao final do ano fiscal de 2023, que termina no final deste mês. Para impedir que o negócio se concluísse até ao final desta semana, a FTC pediu a um juiz federal que bloqueasse quaisquer acordos definitivos antes do dia 15 de Junho.
A FTC já entrou com um processo de abuso de posição dominante em relação a esta aquisição cuja primeira audiência é a 2 de Agosto, o que ultrapassa o prazo definido pelas duas empresas e embora isto obrigasse as duas empresas a renegociarem o acordo, elas estão empenhadas em finalizar o negócio nos termos definidos inicialmente.
Uma das preocupações principais acerca desta aquisição é o facto de a Microsoft passar a controlar o destino da popular série de jogos Call of Duty, o que pode trazer uma vantagem desleal à consola Xbox em relação à PlayStation. No decorrer deste processo, a Sony tem afirmado repetidamente que a Microsoft pode remover Call of Duty da PlayStation, ou encontrar formas de piorar as versões destes jogos para a consola da Sony. Por outro lado, Microsoft tem assegurado que se vai manter equidistante neste tema, se o negócio for para a frente.