Em 2022 por esta altura, a NordVPN lançava um estudo onde concluía que havia mais de três mil cartões de débito portugueses à venda na dark web. Passado um ano, este número ultrapassa os oito mil (8288), quase o triplo.
Desta vez, a pesquisa da NordVPN encontrou seis milhões de cartões de várias “nacionalidades” (em 2022 tinha sido quatro milhões), com «dois em cada três cartões acompanhados de pelo menos alguma informação privada, tais como morada, número de telemóvel, endereço de e-mail, ou NISS».
Ou seja, não é só o número do cartão que estará em causa, que dará acesso às contas dos utilizadores, mas sim informação pessoal dos mesmos, o que pode dar «origem a usurpação de identidade», lembra a NordVPN.
Em 2022, o preço médio de cada cartão português à venda na dark web era de 10,60 euros, valor esse que diminui: 10,10 euros. A empresa lembra ainda que o «risco de fraude dos cartões é de 0,51 numa escala de 0 a 1».
No “ranking” dos países mais afectados pelo roubo de cartões de débito, o Reino Unido está no topo da lista, com 164 mil documentos à venda, seguido de França, com «quase cem mil»; na lista global, Portugal ocupa o 46.º lugar.