LG desenvolve tecnologia para minimizar os vincos nos ecrãs dos dispositivos dobráveis

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min

Para além dos preços elevados, um dos principais problemas que os smartphones dobráveis enfrentam são os vincos nos ecrãs, que aparecem logo quando se dobram pela primeira vez e vão ficando mais pronunciados com a utilização diária. Mas a LG pode ter uma solução.

Esta semana. a LG Chem, a empresa do universo LG especializada no desenvolvimento e fabrico de produtos químicos, materiais e de tecnologias usadas em ecrãs e baterias, entre outros, anunciou um novo material para utilização em ecrãs dobráveis, que promete ser melhor que as outras tecnologias disponíveis actualmente. Segundo a empresa, este material é resistente como vidro e flexível como o plástico. Ao mesmo tempo, é fino, resistente ao aparecimento de fendas e reduz “significativamente” os vincos, quando comparado com as tecnologias de ecrãs dobráveis actuais.

O material foi pensado para ser aplicado por cima de um ecrã OLED para o proteger, mas ao mesmo tempo é suficientemente translúcido para permitir a passagem de imagens de alta resolução.

Segundo a LG Chem: “Este material é mais competitivo em termos de preço quando comparado com as películas de poliamida usadas actualmente e, devido à sua flexibilidade e durabilidade, manteve-se completamente liso, mesmo depois de ter sido dobrado mais de 200000 vezes.” O material pode ser dobrado em qualquer direcção.

A LG Chem mostrou algumas fotografias de esta nova tecnologia de ecrã, que recebeu o nome “Real Folding Window”. Apesar das garantias, não estão disponíveis fotos deste novo material dobrado da mesma forma que num smartphone dobrável, por isso é preciso que os primeiros dispositivos cheguem ao mercado para ter a certeza de que não aparecem vincos.

A empresa planeia desenvolver as capacidades de produção em massa durante o próximo ano, e os primeiros produtos devem começar a chegar aos consumidores em 2023.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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