Um estudo da Marktest feito a pedido da APRITEL concluiu que os portugueses inquiridos não estão dispostos a pagar mais por um pacote de Internet e TV que não tenha fidelização associada.
«A fidelização não constitui um obstáculo fundamental à mudança de prestador de serviços», lembra a Associação dos Operadores de Telecomunicações Eletrónicas. O estudo mostra que «apenas» 24% dos inquiridos considerariam pagar mais, neste caso.
Mas a relação dos consumidores com este tipo de períodos, muitas vezes criticados pelos próprios, vai mais longe: se as operadoras oferecessem «melhores condições de serviço e/ou descontos», 80% dos inquiridos aceitavam prolongar os contratos.
Os resultados mostram, ainda que os portugueses estão bem informados sobre as condições que os ligam às operadoras: 96,4% sabem qual é o período de fidelização associado ao seu contrato. O mais comum é de dois anos – esta foi a resposta de 84%.
«As actuais regras são equilibradas, trazem benefícios claros aos consumidores e têm permitido um elevado nível de investimento e inovação, bem como a manutenção de preços baixos a par de um elevado nível de qualidade serviço», conclui Pedro Mota Soares, secretário-geral da APRITEL.