Nvidia apresenta novas gráficas profissionais baseadas na arquitectura Ampere

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min
Imagem - Nvidia

Depois das placas gráficas RTX série 30 para jogos e outras aplicações “civis”, chegou a hora da apresentação das novas placas gráficas para aplicações profissionais da Nvidia. A nova gama de hardware gráfico, também baseada na arquitectura Ampere, inclui gráficas, tanto para computadores de secretária, como para portáteis para aplicações profissionais.

No segmento do hardware para computadores de secretária, estarão disponíveis as RTX A5000 e RTX A4000, com 8192 e 6144 núcleos CUDA respectivamente. A quantidade máxima de memória dedicada é de 24 GB de GDDR6, mas podem ser interligadas duas unidades através do NVLINK e assim obterem-se 48 GB de memória total. Em teoria, as RTX 3090 oferecem um desempenho melhor, mas o hardware profissional da Nvidia está pensado para a estabilidade durante longos períodos de tempo.

No segmento dos computadores portáteis profissionais, estarão disponíveis as A2000 até às A5000, todas elas incluem a tecnologia de optimização Max-Q.  Não se sabe ainda qual será o diferencial de desempenho dos modelos para computadores de secretária, para os modelos para portáteis. No entanto, se a gama de produtos para o mercado de consumo for um indicador, as gráficas para portáteis têm uma diferença significativa de desempenho para o hardware para desktop.

A Nvidia também irá vender as T1200 e T600, baseadas no hardware Turing da geração anterior. Estas gráficas são dirigidas mais para aplicações em multitarefa, do que para aplicações gráficas mais pesadas em que é necessário um desempenho mais alto.

A Nvidia também apresentou as novas gráficas A10 e A16 para datacenters que farão conjunto com os processadores Grace para servidores e supercomputadores, baseados na arquitectura ARM.

O novo hardware para computadores de secretária deve chegar à lojas até ao final deste mês e os modelos para computadores portáteis devem chegar durante o segundo trimestre de 2021.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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