Segunda parte do Security Report da Check Point Software destaca democratização do cibercrime através de “malware-as-a-service”

Por: Luis Vedor
Tempo de leitura: 3 min

A Check Point Software Technologies Ltd publicou o segundo capítulo do Security Report 2019. O documento realça a forma como as ferramentas e serviços, utilizados para efectivar o cibercrime, foram democratizados através do avanço dos métodos de ataque, agora ao alcance de qualquer pessoa que esteja disposta a pagar por eles, e que já integram a indústria “malware-as-a-service”.

A segunda parte do Security Report 2019 revela as principais tendências de ciberataques observadas pela equipa de investigação da Check Point, durante o ano de 2018, e mostra o crescimento significativo, no que respeita aos ataques complexos e furtivos, desenhados para conseguirem escapar ao radar das equipas de segurança das empresas.

Este relatório mostra também uma lista com os tipos de ciberataques que as equipas de segurança e TI das empresas apontam como sendo as maiores ameaças para as suas organizações.

Em 2018, os criptominers infectaram 10 vezes mais organizações do que o ransomware, no entanto, apenas 1 em cada 5 profissionais de TI deram conta que a rede das suas empresas foi infectada por malware. Também em 2018, 37% das organizações, a nível global, foram infectadas por criptominers. Cerca de 20% das empresas são atacadas todas as semanas, apesar de ter sido registada uma descida de 80% nos valores da criptomoeda.

Quando questionadas sobre qual a maior ameaça para a sua organização, apenas 16% das empresas identificaram o criptomining, em comparação com os ataques DDoS (34%), fugas de informação (53%) e phishing (66%).
O ransomware GandCrab mostra como também os amadores conseguem lucrar com o negócio de extorsão. O GandCrab causou mais de 50 mil vítimas em apenas 2 meses, conseguindo arrecadar quase 600 mil dólares.

“O segundo capítulo do Security Report 2019 da Check Point mostra como os cibercriminosos têm sucesso ao explorar, de forma furtiva, novas abordagens e modelos de negócio, como os programas de malware de parceiros, com o objectivo de maximizar o lucro ilegal, enquanto reduzem o risco de detecção”, afirmou Peter Alexander, Chief Marketing Officer da Check Point Software Tecnologies.

Via Check Point Software Technologies Ltd.

Por: Luis Vedor
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