Com o lançamento do Aquaris X5, a BQ revela-nos o seu smartphone mais bonito e elegante de sempre: com isto, mostra-nos também como é possível usar um sistema operativo diferente do Android básico, o Cyanogen. Começando pelo primeiro ponto, este novo BQ destaca-se por usar, pela primeira vez, um corpo em metal (alumínio), que permite a utilização de um chassis fino (7,5 mm de espessura). O acabamento e os detalhes são únicos na família BQ e revelam bem o empenho da marca no desenvolvimento deste equipamento.
Ao ser capaz de receber dois cartões nano SIM na mesma “bandeja”, o BQ Aquaris X5 deixa espaço para que possamos usar um MicroSD, independentemente do facto de usarmos um ou dois SIM. Esta expansão do armazenamento pode ser muito útil, uma vez que o smartphone conta apenas com 11,8 GB disponíveis, embora seja anunciado com 16 GB (tem 4,2 GB ocupados com o sistema operativo).
O ecrã táctil de cinco polegadas tem uma qualidade de imagem agradável, embora estivéssemos à espera de uma resolução superior, o que não acontece: na realidade, são 1280 x 720, o equivalente a 294 pontos por polegada.
O processador é um eficaz Qualcomm Snapdragon 412 de quatro núcleos a 1,4 GHz que, em conjunto com os 2 GB de memória RAM disponíveis, garante um desempenho perfeitamente aceitável para uma utilização quotidiana. Há ainda outro ponto a favor: graças à bateria de grande capacidade de 2900 mAh, não vai precisar de o carregar durante dois dias.
Por fim destaca-se a questão do Cyanogen, um sistema operativo que usa o Android 5.1 como base, mas que permite uma maior personalização, não só da interface, como das definições do sistema, que seriam impossíveis de conseguir outra forma. Apesar dessa alteração, o Cyanogen é totalmente compatível com as aplicações existentes na loja Google Play, bem como em todos os serviços Google. Se puder optar entre a versão Android e a Cyanogen, esta última será a nossa preferência pela liberdade que dá aos utilizadores.
