A SpaceX lançou os primeiros satélites com capacidade para comunicações móveis

A SpaceX quer usar satélites para fornecer comunicações móveis e já tem parceiros em vários países.

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min
Imagem - SpaceX

Esta semana, a SpaceX lançou um foguetão Falcon 9 que colocou em órbita o primeiro grupo de satélites Starlink com capacidade para fornecer comunicações móveis directamente para telemóveis.

A empresa anunciou originalmente o lançamento de um serviço de comunicações móveis no verão de 2022 em parceria com a operadora T-Mobile nos Estados Unidos da América. Segundo a SpaceX, os satélites com capacidades de comunicações móveis funcionam como se fossem retransmissores de redes móveis no espaço que permitem eliminar as zonas sem cobertura, independentemente se o utilizador está em terra, lagos ou no mar junto à costa.

A T-Mobile disse que mais de 1200 km quadrados de território nos EUA e grandes zonas do oceano não têm acesso a redes móveis devido a limitações no uso dos solos, limitações do terreno e outras razões. Com este novo serviço, objectivo é preencher os espaços vazios a partir de cima e eliminar a necessidade de utilização de serviços de telefonia via satélite que são bastante mais caros.

Durante o lançamento do serviço, Elon Musk disse que bastava que o utilizador pudesse ver o céu para o poder usar. Agora que os satélites já estão em órbita, vai começar a fase de testes. A T-Mobile disse que inicialmente o serviço vai começar a funcionar só para mensagens de texto, mas que serão adicionadas capacidades para chamadas de voz e comunicações de dados nos próximos anos.

A T-Mobile não é o único operador interessado em comercializar este serviço. A SpaceX diz que já tem pelo menos seis operadores que querem usar os serviços de comunicações móveis da empresa: a Rogers no Canadá, a KDDI no Japão, a One NZ na Nova Zelândia, a Optus na Austrália, a Entel no Peru e no Chile, e a Salt na Suíça.

Ainda não há nenhuma indicação acerca de quando é que o serviço vai estar disponível ao público nem quanto é que vai custar.

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Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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