“Portugueses” BreastScreening-AI e SmartGarden Coffee estão entre os projectos tecnológicos vencedores da EIA 2023

O objectivo da EIA é promover o desenvolvimento de projectos baseados em «inovação sustentável, abordando os desafios tecnológicos e de negócios, bem como as questões ambientais e sociais».

Por: Ricardo Durand
Tempo de leitura: 2 min
©National Cancer Institute

Sete dos dez projectos tecnológicos inovadores distinguidos na edição de 2023 da European Innovation Academy têm alunos portugueses nas equipas. As soluções BreastScreening-AI e SmartGarden Coffee são das que têm mais ADN nacional, ambas com três estudantes de universidades nacionais.

A BreastScreening-AI é um projecto «baseado em IA centrado no clínico e no paciente para ajudar radiologistas no diagnóstico». Centrado nas mamografias, o objectivo passa ainda por «informar os pacientes sobre os resultados do tratamento seguinte de forma mais rápida». Esta solução surge para resolver o problema das «elevadas taxas de erros médicos e demoras no diagnóstico por imagem médica».

A equipa que desenvolveu este projecto é constituída por três alunos portugueses: Francisco Maria Calisto (Instituto Superior Técnico), André Fadiga (Universidade de Coimbra) e Lívia Ferreira (Universidade da Maia). Juntam-se ainda Kyle Lee, (Universidade Villanova, EUA) e Masoumeh Vejdannia (Universidade Southampton Solent, Reino Unido).

O outro trio vencedor de alunos portugueses está na equipa que criou o SmartGarden Coffee, um projecto que quer «trazer o café para mais perto» das casas dos consumidores, ao criar «fazendas de café indoor IoT em espaços abandonados».

Aqui, a presença nacional ficou a cargo de Rúben Sousa, Mariana Pinto (ambos do Instituto Superior Técnico) e Marta Passos (Universidade de Coimbra). Christopher Rodgers, (Universidade Wilfrid Laurier, Canadá) e Pedro Rojano (Universidade de Málaga) são os outros elementos.

Houve ainda um projecto com dois alunos nacionais e um elemento da Didimo, uma startup portuguesa que cria avatares humanos: Patrícia Barros da Silva (Universidade do Porto), Pedro Barros (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) e José Justo estiveram na equipa que criou a LeGut, um «dispositivo bioengenheiro personalizado para resposta local às intolerâncias alimentares».

A informação sobre todas as equipas e projectos vencedores desta edição da European Innovation Academy pode ser vista aqui.

Etiquetas:
Por: Ricardo Durand Editor
Seguir:
Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo email rdurand@pcguia.fidemo.pt.
Exit mobile version