Google Bard chega hoje a Portugal

A partir de agora, já não é necessário saber escrever em inglês e usar uma VPN para tirar partido do Bard, a Inteligência Artificial da Google.

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 5 min
©Depositphotos

A Google, acaba de disponibilizar em Portugal o Bard, o seu sistema de conversação de linguagem natural com Inteligência Artificial.

Segundo a Google, esta é a maior expansão de Bard realizada até hoje. O Bard está agora disponível na maior parte do mundo e nos idiomas mais falados. E, para além desta expansão, o Bard vai receber novas funcionalidades para ajudar o utilizador a personalizar melhor a sua experiência, a aumentar a sua criatividade e a realizar mais tarefas.

Mais idiomas para conversar

A partir de hoje, o utilizador pode colaborar com o Bard em mais de 40 idiomas, incluindo português, árabe, chinês, alemão, hindi e espanhol. Também é agora possível aceder ao Bard em mais locais, incluindo no Brasil e na Europa.

Imagem – Google

A Google diz que consultou especialistas, decisores políticos e reguladores – incluindo autoridades de protecção de dados para levar a cabo esta expansão. A empresa também diz que vai incorporar o feedback dos utilizadores e tomar medidas para proteger a privacidade e os dados dos utilizadores.

Mais funcionalidades

Segundo a Google, o Bard recebeu várias actualizações para que as respostas do Bard respondam ainda melhor às necessidades dos utilizadores:

Ouvir as respostas: Por vezes, ouvir algo em voz alta pode ajudar a abordar, de maneira diferente, uma determinada ideia. É por isso que, a partir de hoje, é possível ouvir as respostas do Bard. Isto é especialmente útil se o utilizador quiser ouvir a pronúncia correcta de uma palavra ou ouvir um poema ou um guião. Basta inserir um comando (prompt) e seleccionar o ícone do som para ouvir as respostas do Bard. Esta funcionalidade está, agora, activa em mais de 40 idiomas.

Imagem – Google

Ajustar facilmente as respostas do Bard: Agora é possível alterar o tom e o estilo das respostas do Bard em função de cinco opções diferentes: simples, longo, curto, profissional ou casual. Por exemplo, o utilizador pode pedir ao Bard para o ajudar a escrever um texto para promover uma venda e, de seguida, reduzir esta mesma resposta ao utilizar o submenu. Esta funcionalidade está disponível em inglês e será expandida, em breve, para novos idiomas.

Fazer mais com o Bard

O Bard conta com mais quatro novas para ajudar o utilizador a fazer mais:

Marcar e modificar conversas: A Google adicionou novas maneiras de marcar e alterar o nome das suas conversas com o Bard. Agora, ao iniciar uma conversa, o utilizador vai ver opções para marcar, alterar o nome e seleccionar as conversas recentes na barra lateral.

Imagem – Google

Exportar o código para mais locais: uma das principais utilizações do Brad durante a fase inicial de testes foi ajudar em tarefas de programação. Por isso, a Google adicionou uma funcionalidade que permite exportar código Python para Replit, além do Google Colab. Esta funcionalidade está, agora, activo em mais de 40 idiomas.

Partilhar as respostas com os amigos: a partir de agora também é possível partilhar as conversas com o Bard nas redes sociais. Através de links, o utilizador pode partilhar as suas ideias e criações com outras pessoas. Esta funcionalidade recurso está activa em mais de 40 idiomas.

Imagem – Google

Utilizar imagens nos comandos (prompts): Na última edição do I/O, a Google anunciou que vai adicionar funcionalidades do Google Lens ao Bard. Quer o utilizador queira mais informações sobre uma imagem ou precise de ajuda para uma legenda é, agora, possível carregar imagens com comandos (prompts) e o Bard analisa a foto para ajudar. Para já, esta funcionalidade está disponível apenas em inglês e será expandido, em breve, para os novos idiomas.

O Bard pode ser acedido através de qualquer browser em computador ou num dispositivo móvel. Para já, não está disponível nenhuma aplicação dedicada para dispositivos móveis.

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Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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