Asus ROG Strix G18

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

Já testámos o ROG Zephyrus M16 e ficámos completamente convencidos de todo o seu potencial em termos de desempenho, graças à configuração de topo utilizada. Dois meses depois, chegou-nos às mãos outro portátil Republic of Gamers, significativamente mais acessível, mas com uma característica curiosa: o novo ROG Strix G18 traz um processador melhor que o Zephyrus, o Intel Core i9-13980HX, que tem mais núcleos (oito núcleos P e dezasseis E, o dobro do CPU deste último, um Core i9-13900H) e funciona a uma frequência superior (até 5,6 GHz).

Maior em tudo
Tradicionalmente, a marca Strix é considerada um meio termo, entre a gama básica e a de topo ROG, mas neste caso, o G18 oferece tudo aquilo que podemos esperar de um verdadeiro topo de gama. A designação ‘G18’ corresponde ao tamanho do ecrã: temos aqui, temos uma resolução QHD+ que, além de reproduzir imagens com uma excelente qualidade, é rapidíssimo (apenas três ms de tempo de resposta, 240 Hz de taxa de actualização e certificação Nvidia G-Sync). O ecrã encontra-se perfeitamente integrado num portátil bastante elegante, com apontamentos típicos de um laptop de gaming, mas sem serem excessivos ou berrantes. E sim, há iluminação RGB, tanto no teclado retroiluminado, como numa faixa em torno da base do chassis. Se existe algo negativo a apontar a este portátil, é o excesso de sensibilidade do touchpad.

Configuração equilibrada
O processador do ROG Strix G18 é, até ao momento, o melhor modelo mobile da Intel. Para lidar com um processador tão exigente, a Asus teve de recorrer a um circuito de arrefecimento muito específico, já que o processador, em si, pode gastar até 175 W de energia, o que representa, como deve imaginar, um calor tremendo.

Curiosamente este sistema de arrefecimento, mesmo configurado para o seu máximo desempenho, foi sempre bastante discreto, não gerando metade do ruído que notámos no Zephyrus M16. Já a gráfica, foi um downgrade, em relação ao portátil que testámos na edição de Março: “apenas” uma GeForce RTX 4070, mas que, ainda assim, se comportou de forma exemplar, especialmente a correr jogos à resolução máxima do ecrã (1440p e 1600p), onde conseguiu, em alguns casos, equiparar-se aos resultados obtidos com o Zephyrus, com a poderosa RTX 4090. E tudo isto com a vantagem de custar metade do valor.


Distribuidor: Asus

Preço: €2499


Benchmarks

  • PCMark 10 – 8872
  • PCMark 10 Bateria (Modern Office) – 394 minutos
  • 3DMark Fire Strike – 26 211
  • 3DMark Time Spy – 12 852
  • Shadow of the Tomb Raider 1080p Highest DX12 – 166 fps
  • FarCry 6 1080p Ultra – 129 fps

Ficha Técnica

Processador: Intel Core i9-13980HX (até 5,6 GHz)
Memória: 2 x 8 GB DDR5 a 4800 MHz
Armazenamento: 1 TB SSD NVMe PCIe 4.0
Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 4070 8 GB
Ecrã: 18” 240 Hz (2560 x 1600)
Ligações: 2 x USB 3.2 Gen2, USB-C 3.2 Gen2 (c/DisplayPort e Power Delivery), 2.5 GbE Lan, USB-C 4 (Thunderbolt 4), HDMI 2.1, jack 3,5 mm
Dimensões: 399 x 294 x 23,1 mm
Peso: 3,0 kg


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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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