Keepwhat quer tornar o armazenamento mais simples com ajuda da tecnologia

Por: Mafalda Freire
Tempo de leitura: 4 min

A Keepwhat surgiu em 2021 e nasceu da «necessidade de simplificar o processo de armazenamento pessoal em Portugal» explica Frederico Sarmento, CEO da startup, que fundou a empresa em conjunto com Ricardo Alvarez (COO), Sara Maia (CMO), Duarte D’Eça Leal e Francisco Costa. Os responsáveis perceberam que o sector de armazenamento pessoal estava «carente de soluções inovadoras e modernas», já que as empresas de self-storage nacionais ofereciam serviços «antiquados, pouco condizentes com as necessidades de consumo moderno». Assim, decidiram criar uma «solução digital, completa e personalizada, que permitisse alugar um espaço de armazenamento com transporte, acondicionamento de objectos, gestão do inventário e pagamentos, tudo através de uma plataforma online intuitiva e prática» – isto é, que «fosse ao encontro dos novos hábitos de consumo e em linha com os novos serviços digitais», sublinha Frederico Sarmento.

A Keepwhat quer tornar o armazenamento «mais simples e conveniente, para todos», através de uma «experiência tecnológica eficiente, sem esforço e sem sair de casa»; Frederico Sarmento diz que os cinco elementos diferenciadores da solução são «a conveniência, a flexibilidade, a tecnologia, ser all-in-one e on-demand». Aqui, o cliente «só paga pelo espaço que ocupa, sem fidelizações ou preços escondidos» e, além de disponibilizar todo o serviço de transporte, armazenamento e acondicionamento, a startup «ajuda a desmontar e a montar móveis». O cliente pode ainda aceder ao «inventário dos objectos que armazenou» através da sua conta e «agendar uma devolução parcial ou total, quando quiser». A recolha e devolução ocorre, normalmente, 24 horas após o pedido e, nos casos em que existam devoluções parciais, a Keepwhat «ajusta o valor da mensalidade».

Um serviço em expansão
Os utilizadores podem armazenar «desde uma caixa de 40 x 40 cm» até a um «espaço de 25m2», mas há possibilidade «criar um orçamento personalizado» para outras opções. Para já o serviço «está disponível em todo o distrito de Lisboa, Porto e Faro», mas, segundo Frederico Sarmento, a empresa está «num processo de expansão para outras cidades estratégicas como Braga, Coimbra e Viseu».

Sobre as ambições, o responsável diz que a startup quer ser «líder do mercado nacional, mas também expandir internacionalmente» e «dominar o mercado europeu de smart-storage». Para isso, a empresa nacional já tem a estratégia alinhada, garante Frederico Sarmento: «Vamos continuar a investir no desenvolvimento do nosso produto, para responder às necessidades específicas e exigências locais, de modo a maximizar a experiência e valor para todos os nossos clientes». O CEO destaca ainda que a chave para o sucesso é «oferecer um produto de qualidade superior, eficiente, e que acima de tudo, simplifica verdadeiramente a vida» das pessoas.  A Keepwhat tem dez colaboradores, mas quer aumentar a equipa este ano. A startup vai recrutar para as áreas de «operações, vendas, e produto», revela Frederico Sarmento.

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Jornalista da área de tecnologia B2C e B2B. Fã de tudo o que seja tech, especialmente o que está relacionado com automóveis e mobile. Além disso é apaixonada pelo universo do Star Wars.
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