Staking de criptomoedas chega à Revolut – app quer utilizadores a contribuir para a segurança da rede

Por: Ricardo Durand
Tempo de leitura: 3 min

A Revolut anunciou uma nova forma de usar criptomoedas na sua app. A novidade é o staking, uma funcionalidade em que “trancamos” uma quantidade de moedas digitais com o objectivo de validar transacções e manter a segurança na blockchain.

Para já, o staking está apenas disponível para quatro criptomoedas: Ethereum, Cardano, Polkadot, Tezos. Tal como acontece noutras plataformas que permitem staking, a Revolut também dá recompensas a quem “bloquear” os seus activos digitais para ajudar a manter a “saúde” da rede.

Estas recompensas são, na verdade, juros sobre o montante que os utilizadores retirarem de circulação – ou seja, é uma espécie de conta a prazo (ou poupança) dos bancos tradicionais, que vai rendendo os tais juros com o passar do tempo. Assim, as criptomoedas ficam a “trabalhar” para os utilizadores, a gerar lucros, sem que seja preciso transaccioná-las.

Segundo a app, o pagamento de juros (a recompensa) «tem como base o saldo investido inicialmente» e «varia dependendo do token»; a Revolut diz ainda que a «taxa mais elevada permite um ganho até 11,65% APY» [annual percentage yield – rendimento percentual anual], o que se verifica na Polkadot.

©Revolut / DR. | A Polkadot é uma das quatro criptomoedas autorizadas para staking na Revolut.

Outra coisa que varia é o período de tempo em que não podemos mexer nas criptomoedas que metemos em staking – mais uma vez, no caso da Polkadot, são 29 dias.

Para começar a fazer staking na Revolut, primeiro que tudo é preciso ter Ethereum, Cardano, Polkadot ou Tezos; depois, no ecrã inicial da app, entrar no separador ‘Criptomoedas’, escolher uma delas e tocar em ‘Staking’. Assim que fizermos isto, aparece uma janela com as condições respectivas, que devemos ler com atenção.

O passo final é escolher a percentagem de criptomoedas que queremos meter em staking, entre 10 e 100%. Aqui, a Revolut mostra ainda uma previsão dos juros anuais que vamos ganhar, que apenas serão elevados se tivermos uma grande quantidade de activos digitais “bloqueados” desta forma.

Por: Ricardo Durand Editor
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Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo email rdurand@pcguia.fidemo.pt.
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