Portugal é oitavo país a nível mundial com mais violações de dados por um milhão de habitantes

Por: Ricardo Durand
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©Mika Baumeister

Uma investigação da Proxyrack, uma empresa que se dedica à comercialização de proxys, concluiu que Portugal está no top 10 dos países que mais sofrem com violações de dados: são quase cinco milhões (4 737 392) de quebras de segurança por cada milhão de habitantes (MH).

No topo do ranking estão os EUA, com 7,2 milhões de violações de dados, seguidos de França (6,5 milhões) e o Sudão do Sul (6,2 milhões). A fechar o top 10 está Itália, com 4,1 milhões de violações de dados por MH.

Em termos de custos para as empresas, as que sofrem mais com estes ataques são as que têm o maior número de funcionários em teletrabalho: entre 81 e 100%, o valor supera os 5,2 milhões de euros. Quando essa percentagem é entre 61 e 80%, o preço a pagar é mais baixo: 4,4 milhões.

Por sectores, a Proxyrack conclui que a área onde uma violação de dados sai mais cara às empresas é a da saúde: em média, são 8,8 milhões de euros por cada caso de violação de dados. Logo a seguir vem o sector financeiro (5 milhões) e o farmacêutico (4,77 milhões).

Em termos líquidos, o país que sofreu mais violações de dados em 2022 foi, sem surpresa, a Rússia, muito por culpa do conflito com a Ucrânia: o país liderado por Vladimir Putin foi alvo de 96 724 450 casos deste tipo. Já os EUA é onde se gasta mais, em média, para resolver os problemas associados a esta falha de segurança: 8,6 milhões de euros.

O estudo completo da Proxyrack pode ser lido aqui.

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Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo email rdurand@pcguia.fidemo.pt.
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