Sony apresentou um sistema de captura de movimentos que funciona através do smartphone

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min
モバイルモーションキャプチャー:可能性、無限大。ちいさくて、かるい、モバイルモーションキャプチャー mocopi(モコピ)【ソニー公式】

A Sony acaba de apresentar um sistema de captura de movimentos em tempo real que pode ser usado em qualquer lugar. O sistema chama-se Mocopi e usa um conjunto de sensores que se prendem ao corpo e depois transmitem os dados dos movimentos do utilizador para um smartphone ou computador. Os dados podem ser usados para animar um avatar (ou qualquer modelo em 3D) de uma forma mais fácil e natural, a uma fracção do preço de um sistema de captura de movimentos típico.

O utilizador pode criar vídeos com avatares (predefinidos ou carregados pelo utilizador) directamente na aplicação para dispositivos móveis ou transferi-los para um computador para um tratamento mais elaborado.

A configuração parece ser bastante simples. O utilizador prende seis sensores de movimento com tecnologia Bluetooth, à cabeça, pulsos, tornozelos e anca. Depois de concluir o processo de calibragem, todos os movimentos são transmitidos para o smartphone onde aparece uma imagem do avatar a fazer os mesmos movimentos.

De acordo com a página do Mocopi (em japonês), o utilizador pode ainda exportar os dados para outro software, como o Unity ou MotionBuilder. Por isso, teoricamente, este sistema pode ser usado para o desenvolvimento de jogos, como alternativa “low cost” aos sistemas utilizados profissionalmente.

Ainda segundo o comunicado de imprensa publicado pela Sony, o Mocopi também irá ser compatível com vários headsets de realidade virtual, incluindo o novo headset PSVR 2 para a PlayStation 5, que vi começar a ser vendido no início de 2023.

A Sony vai disponibilizar um kit de desenvolvimento de aplicações para o Mocopi no dia 15 de Dezembro, que vai permiitir a importação dos dados para vários serviços relacionados com o metaverso.

O Mocopi está disponível para reserva no Japão por 49500 ienes (cerca de 349 euros) e deve chegar ao mercado no final de Janeiro de 2023. 

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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